A vice-governadora Cida Borghetti (PP) teve o telefone celular clonado. Ela descobriu o problema depois de saber que amigos e conhecidos haviam recebido mensagens em seus celulares pessoais com pedidos de dinheiro. Todas as medidas legais foram tomadas. Um boletim de ocorrência (BO) foi aberto, a operadora do celular e o banco foram alertados e o caso está sendo investigado pela Secretaria da Segurança Pública, informou Cida.

Golpe
O líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa, deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) também teve o telefone celular clonado. Assim como a vice-governadora, o autor da clonagem estaria tentando se passar por Romanelli, pedindo o número de contas bancárias e transferência de dinheiro. Romanelli divulgou nota pedindo aos amigos que desconsiderassem as mensagens.

Confirmação
Em reunião ontem em Brasília, a Executiva Nacional do PDT confirmou a pré-candidatura do ex-senador Osmar Dias ao governo do Paraná. O mesmo evento oficializou a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à presidência da República. Além de Osmar, o PDT contabiliza hoje outros dez pré-candidatos a governos estaduais: Jairo Jorge (Rio Grande do Sul), Osmar Dias (Paraná), Sérgio Vidigal (Espírito Santo), Joe Valle (Distrito Federal), Acir Gurgacz (Rondônia) e Odilon de Oliveira (Mato Grosso do Sul). Outros nomes em fase de confirmação para concorrer ao governo de seus estados são: Ronaldo Lessa (Alagoas) e Carlos Eduardo Alves (Rio Grande do Norte).

Dúvida
Apesar da confirmação do PDT, Osmar segue negociando com outras legendas. Na próxima terça-feira, ele volta a Brasília para um novo encontro com a direção nacional do PSB. Tudo indica que o suspense sobre seu destino partidário deve se estender até o prazo final, de 7 de abril.

Ocultação
O Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR) julgou irregulares as contas de 2013 do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional da Bacia dos Rios Paranapanema e Cinzas (Codepaci). O presidente da entidade naquele ano, Edimar de Freitas Albonetti, recebeu três multas. Na decisão, o TCE também determinou auditoria para apurar possível ocultação de receita entre os valores repassados pelos municípios e o que foi registrado no consórcio.

Repasses
Os técnicos do tribunal apontaram inconsistências nos valores repassados pelos municípios e o que foi arrecadado pelo consórcio em 2013. A Cofim indicou que a falha pode configurar ocultação de receita. Utilizou como exemplo o município de Itambaracá, integrante do consórcio, que declarou, ter repassado R$ 64.259,53 naquele ano, enquanto na Prestação de Contas Anual (PCA) a Codepaci afirmou ter recebido apenas R$ 22 mil desse município. Assim, a destinação de R$ 42.259,53 não foi comprovada.

Multas
O TCE também aplicou em 2017 sanções financeiras que totalizam R$ 105,1 milhões. O volume é o maior registrado nos últimos dez anos e, desde a implantação da atual Lei Orgânica do tribunal em 2005, só foi superado pelo montante de 2007 (R$ 120,5 milhões). As multas passaram a ser cobradas a partir de 2006, com a entrada em vigor da Lei 113/05. Essas sanções estão divididas em três categorias: administrativa (cujos valores têm atualização mensal e, em março, variam de R$ 983,30 a R$ 4.916,50), proporcional ao dano (de 10% a 30%) e por infração fiscal. O valor das multas aplicadas é recolhido a um fundo do próprio TCE.