O estudante Bruno Raphael Facundo, de 15 anos, que foi atingido por um tiro na coluna, em um tiroteio ocorrido em uma escola de Medianeira, no Oeste do Estado, no final do mês passado, recebeu alta nesta quinta-feira, 18. Ele vai seguir com o tratamento em casa, em Medianeira. Segundo o boletim médico, o adolescente obteve melhora significativa, com recuperação de movimentos e evolução na acessibilidade. Bruno estava no Centro de Reabilitação Ana Carolina Xavier, em Curitiba, desde o dia 2 de outubro, após ser transferido do Hospital do Trabalhador. 

O outro adolescente vítima do ataque foi atingido por um tiro de raspão e não chegou a ser internado. O autor dos disparos e outro adolescente envolvido seguem internados no Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu.

Susto

Ainda sob o trauma do ataque de um adolescente a colegas de escola no fim do mês passado, o município de Medianeira, no Oeste do Estado, viveu mais um susto ontem (quinta). Um jovem de 20 anos foi preso depois de invadir e causar pânico na Escola Municipal Carlos Lacerda, que fica a poucas quadras da Escola Estadual João Manoel Mondrone, que sofreu o ataque a tiros. O suspeito foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil, onde assinou um termo circunstanciado, e depois foi liberado.

O suspeito, que estava bêbado, foi preso com uma réplica de uma pistola. Ele foi pego próximo ao muro da escola quando tentava fugir. Alguns funcionários e professores informaram à polícia que o rapaz entrou na escola e usou a arma para fazer ameaças, mas outros disseram que ele estava apenas confuso. No momento, pouco antes da uma hora da tarde, havia poucas pessoas no local. Nos dois turnos, a escola reúne cerca de 600 alunos.

A diretora da escola, Evelina Pereira, não quis gravar entrevista, mas controu que o rapaz é ex-aluno da escola, que dá aulas de 1º a 5º ano do ensino fundamental. Ele já foi preso em outra ocasião também por ter causado problemas enquanto estava bêbado. O rapaz aparenta problemas psicológicos. Segundo a diretora, durante a invasão à escola ele estava bêbado a ponto de as pessoas não saberam o que ele dizia. Ele segurava a arma de brinquedo e um celular.

A cozinheira da escola percebeu a presença do rapaz que dizia apenas que queria a senha do wi-fi. Segundo a diretora, ele não tinha um alvo. A escola municipal fica a poucas quadras da Escola Estadual João Manoel Mondrone, onde dois adolescentes foram feridos por tiros disparados por um colega no mês passado. Por isso, uma psicóloga da Secretaria de Educação esteve na escola municipal para auxiliar alunos, funcionários e professores.

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