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Além da investigação da polícia civil, o agente Ronaldo Massuia Silva, de 43 anos, que atirou em quatro pessoas, matando uma, na noite de domingo (1), em um posto de gasolina no Cristo Rei, vai enfrentar processo administrativo-disciplinar na Polícia Federal. O policial foi preso em flagrante e disse que agiu em legítima defesa. A pistola usada era da Polícia Federal e ele também estava com um carro da corporação. Ele deverá ser indiciado por homicídio qualificado. 

“A Polícia Federal, desde o momento em que tomou conhecimento dos graves fatos ocorridos na noite passada, nesta capital, envolvendo disparos de arma de fogo por um policial federal, com vítimas, acompanha e colabora com as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Estado do Paraná. Imediatamente, foram determinadas as providências legais para a apuração do episódio, sob o aspecto administrativo-disciplinar. A Polícia Federal lamenta profundamente os acontecimentos e expressa solidariedade neste momento de luto e dor das vítimas, familiares e amigos, ressaltando que tais condutas não refletem a formação, princípios e valores éticos da Instituição, disse nota encaminhada pela Polícia Federal à imprensa. 

Segundo informações da Central de Flagrantes de Curitiba, prestadas no início desta segunda-feira (2), o policial havia chegado ao posto e, após se desentender com um grupo de pessoas, incluindo um segurança do estabelecimento, sacou a arma e começou a atirar. Imagens divulgadas durante a tarde, no entanto, mostram o policial se desentendendo com pessoas na fila do caixa da loja de conveniência do posto.

André Muniz Fritoli, de 32 anos, morreu durante o atendimento do Siate e as outras três pessoas estão internadas em diferentes hospitais da capital. De acordo com testemunhas, nenhuma delas estava envolvida na briga.