Reprodução / Facebook – Bolsonaro e Regina Duarte

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em entrevista à Folha de S.Paulo em 2006, a atriz Regina Duarte, 71, afirmou que começou a se interessar por política quando ficou grávida de seu primeiro. "Se quero um mundo melhor, não adianta ficar romanticamente desejando. Tem que votar direito, conhecer os candidatos e se engajar em algumas causas do interesse geral da nação."

De lá para cá, a "namoradinha do Brasil" (apelido de Regina Duarte como atriz de sucesso em novelas) virou "namoradinha de São Paulo" quando, na eleição presidencial de 2002, ao gravar um depoimento para o programa do tucano José Serra em que ela dizia "ter medo" da eleição de Lula.

Já nas eleições 2018, Regina Duarte resolveu apoiar a candidatura do pesselista Jair Bolsonaro à Presidência da República. Desde o início das eleições, a atriz vem usando as redes sociais para expressar seu apoio a Bolsonaro, inclusive fez uma visita ao candidato no Dia da Criança. 

Ela também tem publicado críticas contra o PT e Fernando Haddad, e tem recebido uma forte oposição de seus colegas da classe artística, como os atores José de Abreu e Paulo Betti, defensores da candidatura do petista. A atriz foi chamada de "namoradinha da ditadura" pelo escritor, ator e humorista Gregorio Duvivier.

Mas Regina Duarte não está só. Uma parte da classe artística também tem declarado apoio ao capitão reforamado. Entre eles estão os cantores sertanejos Gusttavo Lima, Eduardo Costa, Zezé di Carmaro e sua ex-mulher Zilu, os futebolistas Ronaldinho Gaúcho e Felipe Melo entre outros.