MONTMELÓ, ESPANHA (UOL/FOLHAPRESS) – A Fórmula 1 conheceu na manhã desta segunda-feira, logo antes do início dos testes da pré-temporada, o último carro que ainda não tinha apresentado sequer a pintura para 2019. É a Alfa Romeo, ex-Sauber, que terá Kimi Raikkonen e o estreante italiano Antonio Giovinazzi.


A mudança de nome veio após uma transição que começou ano passado e basicamente transforma o time em um satélite da Ferrari, uma vez que a Alfa faz parte da mesma empresa. No carro, o trem traseiro é fornecido pela Scuderia, assim como a unidade de potência. A parceria já trouxe investimento e bons resultados para o time ano passado: antes lanterna, a Sauber foi a oitava colocada.


A Alfa apresentou um dos carros mais diferentes do grid devido a sua asa dianteira, cujas lâminas são mais curtas e têm um formato mais agressivo que os demais. A asa dianteira é uma das peças que tiveram que mudar bastante devido ao novo regulamento, que visa aumentar as chances de ultrapassagens.


Giovinazzi, também, veio da Ferrari, tendo sido forjado pela Academia de jovens pilotos e sido piloto de testes dos italianos ano passado. Aos 25 anos, ele será o primeiro italiano no grid desde que Jarno Trulli e Vitantonio Liuzzi deixaram a F-1 ao final de 2011. Giovinazzi já fez duas corridas com a Sauber, no início de 2017, mas inicia agora sua primeira temporada com o titular.


Já Raikkonen, de 39 anos, é de longe o piloto mais velho do grid e inicia sua 17ª temporada na Fórmula 1, justamente pelo mesmo time que o revelou e por quem estreou em 2001. Na antiga Sauber, ele ficou por apenas um ano e terminou o campeonato em décimo lugar, chamando a atenção da McLaren no início dos anos 2000.


A volta de Raikkonen à agora ex-Sauber, contudo, não começou bem: o finlandês causou a primeira bandeira vermelha do dia, depois de uma rodada, logo no início do primeiro dia de testes da pré-temporada.