Avaliamos o Virtus o novo sedã da Volkswagen desenvolvido para o mercado latino-americano que a princípio podemos dizer que é a versão sedã do Novo Polo, mas ele tem algumas particularidades importantes. A principal é a maior distância entre os eixos, que permitiu aos projetistas ampliar de forma muito generosa o espaço interno para os passageiros de trás. O conforto no banco traseiro do Virtus é superior até mesmo ao proporcionado por carros pois o assoalho traseiro é plano. Outro diferencial é o porta-malas, bem maior (com 521 litros). O design um pouco diferente dos outros WV, a frente é um pouco mais dinâmica e as laterais, graças à linha dupla que leva à “flecha” na altura do para-lama dianteiro, mostra mais vivacidade. A harmonia está presente na curvatura suave do teto em direção à traseira. A maior distância entre eixos os benefícios não se limitam ao espaço, o carro também é mais confortável ao rodar e transmite uma maior sensação de estabilidade na estrada, onde se mostra firme e equilibrado nas curvas. Nosso teste foi com o modelo de entrada o MSI, equipado com motor aspirado de quatro cilindros 1,6 litro e câmbio manual de cinco marchas, com preço básico sugerido de R$ 59.990, peca em seu interior pois como modelo mais barato excede-se no plástico eque parece incompatível com a beleza do lado externo do carro. As duas versões superiores usam o motor tri cilíndrico 200TSI. O “200” é uma referência ao bom torque de 200 Nm – a potência é de 128 cv. Nas duas, o câmbio de série é automático, com seis marchas. A versão intermediária Comfortline tem preço básico de R$ 73.490 e deverá ser a mais vendida. O topo de linha é o Highline, que custa a partir de R$ 79.900.
