A correria para comprar os materiais escolares para o próximo ano letivo começou mais cedo neste ano. Se até pouco tempo era a partir de janeiro que os pais começavam a se mobilizar para realizar as compras, neste ano a procura começou já em novembro e se intensifica agora em dezembro, com muitas famílias utilizando o 13º salário para conseguir economizar. Antecipar a compra pode render economia de até 15% se a compra fosse feita em janeiro.

Nas Livrarias Curitiba, por exemplo, a procura por itens como mochilas, estojas e jogos pedagógicos triplicou neste começo de mês nas lojas da Capital. Marcos Pedri, diretor comercial da rede, destaca que os pais estão aproveitando para comprar artigos de maior valor neste momento. Se antes havia dois momentos de compras, agora parte do material escolar selecionado pelas crianças também será considerado o presente de Natal, explica.
A situação é parecida com a da Papelaria Santa Cruz, localizada no Centro de Curitiba (R. Cândido Lopes, 336). Segundo Eva de Fátima Nubesniak, proprietária da empresa, a procura por materiais começou a crescer já em outubro, quando começaram a ser feitas as rematrículas de alunos, e se intensificou no último mês do ano.
Agora está vindo muita lista, pessoal que quer dar material escolar de presente de Natal ou mesmo que quer comprar produtos que crianças pediram nas cartinhas dos Correios, aponta Eva, revelando que a empresa tem recebido entre três e quatro listas de pedidos por dia.
Antecipar a compra dos materiais escolares, inclusive, é um bom negócio para os pais. Marcos Hiromi, dono da ABE Papelaria, aponta que a economia fica entre 10 e 15% em relação àqueles que deixam para fazer as compras em cima da hora, já no final de janeiro e véspera do retorno às aulas.