A crise ambiental ocasionada pelas queimadas foi colocada em segundo plano pelo presidente Jair Bolsonaro. Em reunião com os governadores da Amazônia Legal nesta terça-feira (27), o presidente preferiu atacar as reservas indígenas e questionou o percentual de de áreas destinadas aos índios do Brasil. Bolsonaro chamou de “irresponsabilidade” a política de demarcação adotada por governos anteriores. — A Amazônia foi usada politicamente desde o (presidente Fernando) Collor para cá. Aos que me antecederam, foi uma irresponsabilidade essa política adotada no passado, usando o índio ao inviabilizar esses estados — disse. A expectativa inicial era de que o encontro discutisse políticas para evitar novos incêndios criminosos.

Governadores da Amazônia Legal querem regularização fundiária
Na chegada ao encontro, os governadores do Amazonas, Pará e Roraima defenderam que o governo brasileiro aceitasse o montante de US$ 20 milhões oferecido pelos países do G7. Os governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) entregaram ao presidente propostas para um planejamento estratégico que leve ao desenvolvimento sustentável da região, entre as quais a regularização fundiária e a retomada da cooperação internacional, especialmente o Fundo Amazônia.

ICMBio reforça combate ao fogo na Amazônia
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) juntou-se aos 43 mil militares das Forças Armadas que foram autorizados na última sexta-feira (23) pelo presidente Jair Bolsonaro a participar do combate aos focos de incêndio no Norte do País. Além das Forças Armadas, foram mobilizados brigadistas Ibama, bombeiros militares dos estados e 30 bombeiros da Força Nacional que possuem experiência em emergências ambientais.

Agrônomo brasileiro cria primeira telha hidropônica do mundo
O engenheiro agrônomo Sérgio Rocha criou a primeira telha hidropônica, que se tem notícia, para cultivar diversos tipos de plantas como legumes, grãos e verduras. O produto foi testado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Todo o sistema é automatizado e o agricultor urbano pode monitorar remotamente a umidade, teor de adubação, consumo de água, temperatura e pH.