Leonora Mendonça/UFPR

Em vídeo, divulgado nas redes sociais, na noite desta quinta (11), o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR),  Ricardo Marcelo Fonseca, informou que após reunião com as forças de segurança do Paraná e do País, nesta tarde, ficou decidido que as aulas e atividades na comunidade universitária estão mantidas, apesar das ameaças de atentado recebidas na chamada `deep web` na última quarta (10). “Sei que estamos vivendo um momento de apreensão com as ameaças a nossa universidade, mas precisamos trabalhar com informações confiáveis. Os serviços de inteligência das políciais já estáo trabalhando no caso. E os próprios órgãos de segurança recomendam que a universidade continue com as atividades normais. Nâo há qualquer indício de atividades de outros grupos ameaçando a UFPR”, disse o reitor,  “Estamos 24 horas cuidando disso”.

O reutor também pediu que a comuinidade universitária mantenha a calma e não propague informações falsas “O momento deve ser de união, sensatez e equlìbrio”, afirmou. Ele também divulgou o número de telefone para quem tenha informações concretas sobre as ameaças. (41) 99176-1341

Professores de alguns cursos da Universidade Federal do Paraná  (UFPR) encaminharam aos alunos comunicados cancelando aulas e provas previstas para serem aplicadas nesta quinta (11). cancelamento das aulas foram confirmados por três estudantes de cursos das áreas de exatas — Ciências da Computação, Engenharia Civil e Estatística.  Os três cursos têm aulas no Campi do Centro Politécnico da UFPR.  Mas há outros alunos do Politécnico que tiveram as aulas mantidas. 

Na noite desta quarta-feira, 10, cerca de uma hora após a UFPR publicar uma nota confirmando as ameaças, um princípio de tumulto teria ocorrido no campus Santos Andrade. Segundo a instituição, o prédio histórico não foi evacuado, mas houve uma reação de alunos que decidiram deixar o prédio e fechar a entrada principal. Eles seriam alunos matriculados nos cursos de Direito e Psicologia.

Ameaças escolas Paraná

As ameaças de ataques às instituições de ensino no Paraná ocorrem às vésperas do aniversário de um mês da tragédia de Suzano.  No massacre na Escola Estadual Raul Brasilque deixou 10 mortos , foi no dia 13 de março, entre eles os dois assassinos. Outras 11 pessoas ficaram feridas e todas já tiveram alta do hospital. 

Nesta quarta-feira, 10, o Batalhão de Polícia Escolar reforçou a segurança nas escolas da capital. Alunos do Centro de Educação Profissional do Paraná (CEEP), do bairro Boqueirão, em Curitiba, terão reforço na segurança do Batalhão da Patrulha Escolar (BPE), da Polícia Militar do Paraná. Na última segunda-feira, 8, a rede wi-fi da escola foi alterada para “Massacre no Dia 10″.  “Um aluno mudou a senha por dez minutos, e foi o suficiente para que outro aluno fizesse o print para passar pelo WhatsApp”, disse Edson Martins, diretor-auxiliar da escola.

O ocorrido foi reportado às autoridades que, mesmo não constatando qualquer veracidade no fato, reforçou o policiamento nos horários de entrada e saída do centro educacional, conforme informações repassadas pela assessoria da Polícia Militar.