Valquir Aureliano – Entregador da Pizzaria Boca de Forno: funcionários próprios como diferencial

Dono de padarias e restaurantes tradicionais em Londrina, no norte do Paraná, o empresário Alexandre Mello optou há cerca de um ano por aderir ao iFood. A promessa da plataforma era melhorar as taxas de cobrança (o porcentual do valor pago pelo cliente que fica para a plataforma) em relação à concorrência e aumentar as vendas das lojas do empresário por meio de promoções e parcerias diversas.

Num primeiro momento, o negócio parecia ter sido um tiro certeiro e os estabelecimentos que ele e a família comandam chegaram a atender 300 pedidos por dia. Só que aí começaram as surpresas. “Eles fazem promoções e aí vem as pegadinhas, descontando tudo de você. É sempre uma pegadinha atrás da outra”, desabafa o empresário.

A reclamação não é algo isolado. Outros empresários ouvidos pela reportagem também se queixaram de coisas como a majoração unilateral do porcentual de cobrança do aplicativo (que chega até ¼ do valor do pedido), as promoções malucas, do tipo “compre um lanche e ganhe outro”, a oferta sistemática de cupons de desconto e de entrega grátis. Isso tudo eleva os custos de operação e devora as margens de lucro dos estabelecimentos.

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