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O Paraná atingiu nesta semana a incidência acumulada de 104,73 casos por 100 mil habitantes o que significa, segundo o Ministério da Saúde (MS), estado de alerta de epidemia de dengue para todo o Estado. O MS considera o alerta a partir de 100 casos para 100 mil habitantes.Essa situação não acontecia desde o ano epidemiológico de 2015/2016, quando foram registrados mais de 56 mil casos da doença, o recorde histórico.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (4) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), o Estado também confirma mais uma morte por dengue — foi em Cafelândia, que registrou o óbito de uma mulher de 49 anos. Agora são 17 mortes confirmadas por dengue no Paraná. O boletim epidemiológico contabiliza os dados a partir da primeira semana de agosto de 2018 até o momento.

Neste período estão confirmados 12.055 casos de dengue no Paraná. Na semana anterior foram 9.976 casos. Do total de municípios do Estado, 60 estão em situação de epidemia e 44 estão em estado de alerta. Além disso, a secretaria de saúde tem notificações em 329 municípios e casos confirmados em 236. Sete cidades registraram casos autóctones pela primeira vez.

Combate
“Para a população, nossa orientação é para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti que se formam em locais e recipientes que acumulam lixo e água parada. Precisamos acabar com os focos que, na maioria das vezes, estão nos quintais e terrenos baldios. Só assim vamos reduzir o registro de casos e óbitos por dengue”, explica a médica veterinária Ivana Belmonte, da Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde.

Sintomas da dengue
– A infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar a óbito
– Os sintomas são febre alta acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, náuseas e vômitos. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele
– A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas
– Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)