Reprodução / TV Globo – Bolsonaro u00e9 colocado no helicu00f3ptero

O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi transferido de Juiz de Fora (MG) para um hospital em São Paulo na manhã desta sexta-feira (7), por decisão da família. Vítima de um atentado durante campanha na cidade mineira, na quinta-feira (6), ele sofreu uma facada e teve que passar por uma cirurgia de emergência.

A transferência ocorreu por decisão dos familiares do candidato. Ele deixou a Santa Casa de Juiz de Fora às 8h20 desta sexta-feira, de ambulância. Em São Paulo, ele chegou às 9h50, de jatinho, ao aeroporto de Congonhas. Às 10h30, um helicóptero da Polícia Militar decolou para levá-lo. Às 10h37, o helicóptero pousou no bairro do Morumbi e ele foi levado ao hospital Albert Einstein de ambulância, escoltado por uma van de bombeiros. Às 10h43, ele chegou ao hospital. 

Bolsonaro chegou ao hospital Albert Einstein na mesma situação que saiu de Juiz de Fora: em estado grave, mas estável, segundo a assessoria do próprio hospital.

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A transferência ocorreu por decisão dos familiares do candidato. Ele deixou a Santa Casa de de Misericórdia Juiz de Fora às 8h20 desta sexta-feira, de ambulância. Em São Paulo, ele ficará no hospital Albert Einstein.

Na noite de quinta-feira, havia dúvida sobre a transferência de Bolsonaro para São Paulo, onde haveria mais recursos para tratar do paciente. O candidato passou por uma bateria de exames entre 7h40 e 8 horas. “Hemodinamicamente estável, em boas condições. Por isso foi possível fazer o transporte”, disse a diretora da Santa Casa de Juiz de Fora, Eunice Dantas, à Globo News. “Ele vai (para São Paulo) com sonda, oxigênio, soro, medicações e todo o suporte”. Segundo ela, Bolsonato ainda ficará por até três meses com colostomia provisória – uma bolsa para coletar os dejetos do intestino.

Bolsonaro estava em ato de campanha, erguido pelo povo que o cercava, quando levou uma facada. Ele foi encaminhado imediatamente a um hospital. Havia sofrido uma lesão na artéria – o que provocou hemorragia –,além de três perfurações no intestino delgado e uma no grosso. Passou por uma cirurgia de emergência, que conseguiu estabilizar o quadro. “Foi uma cirurgia de grande porte. Agora, tudo depende da sequência do tratamento”, falou Eunice. De quinta até esta sexta, o candidato ainda tomou quatro bolsas de transfusão de sangue, segundo a médica.

A médica não falou em quanto tempo Bolsonaro poderia voltar a fazer campanha. “É difícil, não dá para precisar isso”, afirmou, completando que o candidato terá alta hospitalar em até 10 dias. O primeiro turno da eleição será em 7 de outubro.