Reprodução / TV Tarobá

Depois de atingir um tenente do Corpo de Bombeiros com um tiro no fim da madrugada deste domingo (14), o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Adepol), delegado de Polícia Civil Daniel Prestes Fagundes, foi liberado na delegacia. Fagundes foi ouvido na Central de Flagrantes, no Centro de Curitiba. A reportagem tenta contato com a Polícia Civil para que a ocorrência seja esclarecida. 

Em nota, a Adepol manifestou “seu apoio irrestrito ao associado e presidente da entidade, Dr. Daniel Prestes Fagundes, que se envolveu em uma ocorrência policial nesta madrugada”. A nota informa que “após prestar os esclarecimentos, não houve prisão em flagrante. O delegado foi liberado e os fatos serão esclarecidos no inquérito policial”. 

O presidente da Adepol foi preso na madrugada deste domingo após atirar contra um oficial dos bombeiros no Centro de Curitiba, De acordo com a Polícia Militar (PM), o delegado desceu de um carro de aplicativo e ao ver o tenente, que esperava um motorista de aplicativo, disse para ele correr. Em seguida, o delegado atirou contra o bombeiro.

Segundo a Polícia Civil, não houve desentendimento e o disparo teria sido para o chão, não em direção ao bombeiro. Um estilhaço teria atingindo o rapaz, que só percebeu que estava machucado quando corria. 

Depois dos disparos, Fagundes entrou em uma boate, e em seguinda em um hotel que foi cercado por policiais militares. A PM identificou a entrada do delegado por ele ter pagado o quarto com cartão de crédito. Ele estava acompanhado de uma mulher.

Depois de abordado pelos PMs, ele foi detido. Testemunhas também foram ouvidas na Central de Flagrantes. Segundo elas, o delegado estava bem alterado no momento da ocorrência.

Antes de atirar contra o bombeiro, Fagundes teria brigado com três pessoas em um posto de combustíveis na Rua Brigadeiro Franco, na esquina com a Avenida Vicente Machado. Testemunhas disseram que ele também efetuou disparos na ocasião. Ele teria dito à PM que três homens teriam tentado o agredi-lo com skates, o que motivou os disparos “de aviso”. Para sair do local, o delegado teria ainda “rendido” um motorista de aplicativo que o levou até o local onde atirou contra o tenente dos bombeiros. 

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