SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Interditada após incêndio de grande proporção na sexta-feira (21), a ponte do Jaguaré será parcialmente reaberta nas próximas horas, a partir da 0h desta terça-feira (25). Segundo a Prefeitura de São Paulo, uma das pistas será aberta apenas para circulação de veículos leves, permanecendo proibida para caminhões, ônibus e veículos pesados.


No período da manhã, a pista que será liberada funcionará com duas faixas no sentido bairro-Centro e uma no sentido Centro-bairro. À tarde, o fluxo se inverte: duas faixas abertas no sentido Centro-bairro e uma no sentido bairro-Centro.


Incêndio na ponte do Jaguaré, em São Paulo Reprodução TV Globo Incêndio na ponte do Jaguaré, em São Paulo      A gestão Bruno Covas acrescenta, por meio de nota, que as outras pistas da ponte continuarão interditadas para a realização de novos testes na estrutura, já que foram inconclusivos os testes de resistência de materiais no concreto e nas ferragens


Nesta segunda-feira (24) apenas pedestres e ciclistas puderam transitar pela ponte. O trânsito na região tornou-se complicado nos horários de pico e, de acordo com a SPTrans, 13 linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados.


“Nós vamos ver inclusive em que profundidade da cobertura de concreto o fogo afetou. É esse concreto que foi afetado, que a gente chama de calcinação, que vai ser removido, e nós vamos fazer uma nova capa de concreto para fazer o cobrimento de armadura”, explicou Vítor Aly, secretário municipal de Infraestrutura, à TV Globo. 


A gestão Bruno Covas (PSDB) informou que foi oferecida a ajuda para cerca de 50 famílias que viviam sob a ponte. Além de abrigo emergencial, também seria oferecido aluguel social. Covas disse que algumas dessas famílias haviam manifestado desinteresse de receber um abrigo estatal.


Algumas famílias montaram barracas no canteiro lateral da marginal, próximo ao local do incêndio.


No final da tarde de sexta, um grupo de moradores se reuniu no local para reclamar no suposto descaso municipal com o problema de moradia. Afirmavam eles que aguardavam uma solução por parte da prefeitura havia dois anos, mas, nada de concreto havia sido apresentado pelo município.