Valter Campanato/Agência Brasil – Bolsonaro: expectativa positiva

A avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro (sem partido) cresceu de 29,4% para 34,5% nos últimos meses, segundo pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira (22), em Brasília. A avaliação negativa do governo teve queda: passou de 39,5%, em agosto de 2019, para 31%, em janeiro deste ano.

A avaliação positiva soma os índices daqueles que responderam “ótimo” ou “bom” sobre o governo. Já a negativa acumula os índices de ruim e péssimo.

A pesquisa da Confederação Nacional dos Transporte (CNT) foi encomendada ao instituto MDA. O estudo ouviu 2.002 pessoas, de 15 a 18 de janeiro, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, segundo o instituto.

A avaliação do governo indicou que 34,5% dos entrevistados consideraram o governo ótimo ou bom, outros 32,1% responderam que o governo é regular e 31% declararam que é ruim ou péssimo.

Entre os entrevistados, 30,1% consideram que a área com melhor desempenho do governo é o combate à corrupção, seguido por economia, 22,1% e segurança 22%, entre outros. As áreas com a pior avaliação são: saúde 36,1%; educação com 22,9% e meio ambiente com 18,5%.

O estudo concluiu que os dados indicam expectativas positivas de melhora do país e de recuperação dos índices de avaliação pessoal de Bolsonaro.

“Houve aumento da aprovação em todos os estratos socioeconômicos (sexo, idade, renda, escolaridade, região, porte do município e região). A melhoria do desempenho da economia é muito desejada pela população e saúde é o maior desafio”, informou o estudo.

Pessoal
A aprovação pessoal do presidente caiu 9,7 pontos desde fevereiro do ano passado, data da primeira pesquisa da CNT?MDA sobre o mandatário. O chefe do Planalto, no entanto, se recuperou quando a comparação ocorre entre a última pesquisa, em agosto, e agora.

Nessa pergunta, o instituto questiona os entrevistados se aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro à frente da gestão. Em fevereiro de 2019, 57,5% das pessoas aprovavam a maneira de Bolsonaro governar. O indicador caiu para 41% em agosto de 2019 e neste mês subiu em 47,8%.

A desaprovação, por sua vez, começou em 28,2%, subiu para 53,7% e agora está em 47%. A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

Intenção de voto

O presidente Jair Bolsonaro lidera pesquisa espontânea de intenções de voto para as eleições de 2022, mostra levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA divulgado ontem. Faltando mais de dois anos para a disputa, Jair Bolsonaro (sem partido) aparece com 29,1% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 17%. O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), por sua vez, registrou 3,5%. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apareceu com 2,4% das intenções para 2022. Fernando Haddad (PT) teve 2,3%.

O instituto perguntou em quem as pessoas votariam se as eleições para presidente da República fossem hoje. Não foram apresentados nomes específicos de candidatos, ou seja, os entrevistados apontaram os prediletos espontaneamente.

PLACAR
Intenções de voto:
Jair Bolsonaro 29,1% 
Lula 17% 
Ciro Gomes 3,5% 
Sergio Moro 2,4% 
Fernando Haddad 2,3% 
João Amoedo 1,1% 
Luciano Huck 0,5% 
Marina Silva 0,4% 
Dilma Rousseff 0,3% 
João Doria 0,3% 
Outros 2,4% 
Branco/Nulo 10,5% 
Não sabe/não respondeu – 30,2%