SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, entrou na Justiça do Equador contestando os novos termos de seu asilo na embaixada do país em Londres, que determinam que ele deve pagar por suas contas médicas e de telefone e limpar a sujeira de seu gato, disse seu advogado.

O Equador criou novo protocolo para a estadia na embaixada. O advogado espanhol Baltasar Garzón disse em uma entrevista coletiva em Quito que as regras foram elaboradas sem consultar Assange. Por isso, o australiano decidiu processar o ministro de Relações Exteriores, José Valencia. Segundo Garzón, o australiano não tem internet desde que a conexão foi cortada em março.

O Ministério de Relações Exteriores do Equador não comentou. Quito deu asilo a Assange em 2012 e ele se refugiou na missão diplomática para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais.