Soldado André Gonçalves – Pulseirinha ju00e1 u00e9 adotada durante a temporada no Litoral

Identificar com pulseiras coloridas e ajudar crianças que se perderem dos pais está entre os objetivos das equipes da Fundação de Ação Social (FAS) que participarão, a partir desta quinta-feira (22/11), da ação integrada Curitiba Luz dos Pinhais – Natal 2018. Equipes das secretarias municipais da Saúde e da Defesa Social farão parte do esforço, que se estenderá até 23 de dezembro principalmente na região central da cidade, que concentrará a maior parte das atrações natalinas.

Antes de participar do trabalho, cerca de 50 educadores passaram por uma oficina de atualização. “Queremos nossos profissionais sempre aptos para o atendimento de rotina da população e, agora, também os curitibanos e turistas que apreciarão a decoração e os espetáculos de Natal. Como diz o prefeito Rafael Greca, estaremos nas ruas para servir”, disse a presidente da FAS, Elenice Malzoni, ao fazer a abertura da oficina, na segunda-feira (19/11), no auditório do Mercado Municipal.

Reforço nas ruas

Até a antevéspera do Natal, os 63 técnicos e sete veículos da FAS que percorrem o Centro e os bairros, terão apoio de 21 educadores sociais que estiveram entre os participantes da oficina. Será a segunda ação para atendimento em grandes eventos este ano. A primeira aconteceu no Carnaval, em fevereiro.

“São eles que vão distribuir as pulseiras de identificação para os adultos responsáveis preencherem e colocarem no pulso das crianças, além de acionar o Conselho Tutelar em caso de crianças perdidas ou que estiverem trabalhando. Também será função deles fazer abordagem social e encaminhar pessoas em situação de rua para pernoite em nossas unidades, caso aceitem a oferta”, explicou a superintendente de Assistência Social da FAS, Roberta Mello.

Há 25 anos na FAS, o educador social José Roberto Ferreira da Silva trabalhou na ação de Natal de 2017 e vai atuar neste ano também. “É muito bom para ver o resultado e o reconhecimento do nosso trabalho em um outro contexto. Faço com o coração e com paixão”, disse o servidor, que é referência em abordagem social na Regional Boa Vista.

No ano passado, José Roberto conseguiu fazer com que uma mãe acompanhada de sua filha – aparentando entre 8 e 9 anos – deixasse de vender doces enquanto estivesse com a menina. “Fiz aquela senhora ver que, sem perceber, estava fazendo a pequena trabalhar. E os olhinhos dela diziam que ela só queria passear e ver a cidade iluminada. Foi um trabalho de convencimento que deu certo”, disse.