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NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) – Ao menos quatro pessoas morreram em um ataque a tiros cometido neste sábado (27) em uma sinagoga em Pittsburgh, nos EUA. As informações são da emissora CNN.

Segundo autoridades, 12 pessoas foram baleadas por um homem branco, que teria se rendido à polícia de Pittsburgh. Ele estava sendo transferido ao hospital Mercy, afirmou Curt Conrad, chefe de gabinete do legislador local Corey O'Connor.

Chris Togneri, porta-voz do departamento de polícia de Pittsburgh, afirmou que, entre os baleados, estão três agentes.

Mais cedo, o comandante Jason Lando afirmou que foram disparados vários tiros, que deixaram “várias vítimas”.

Dentro da sinagoga, o atirador teria entrado no local armado com um rifle AR-15 e revólveres e gritado que “todos esses judeus merecem morrer”, segundo relatos.

A polícia de Pittsburgh cercou a sinagoga após relatos de tiros no edifício, no bairro de Squirrel Hill. Imagens de TV mostraram policiais no local com fuzis e equipamentos táticos. Paramédicos também foram enviados para a região, que teve o trânsito interrompido.

Lando pediu que todos os que moram perto da sinagoga fiquem em casa, porque a região ainda não estava segura.

A sinagoga Tree of Life se descreve em seu site como uma congregação tradicional, progressiva e igualitária.

O ataque a tiros ocorreu durante os serviços religiosos de shabbat, quando a sinagoga estava cheia. A polícia disse que recebeu várias ligações de pessoas escondidas dentro da sinagoga.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em rede social que está acompanhando o incidente. “Parece que há múltiplas vítimas. Cuidado com o atirador. Deus os abençoe!”, escreveu.

O incidente ocorre após uma semana em que vários pacotes-bomba foram enviados a líderes políticos e personalidades críticas a Trump. O americano Cesar Alteri Sayoc Jr., 56, foi preso e indiciado.