O conselho técnico do Campeonato Brasileiro 2018, realizado nessa segunda-feira (dia 5) na sede da CBF, no Rio de Janeiro, derrubou o veto à grama sintética na competição. Participam dessa reunião representantes dos 20 clubes participantes do Brasileirão. A decisão foi unânime.

O veto à grama sintética surgiu durante o conselho técnico de 2017, por sugestão do Vasco, e com o placar de 15 a 5 a favor do clube carioca. O argumento era que esse tipo de gramado favorecia o mandante. No Brasileirão 2016, o Atlético conseguiu vaga na Copa Libertadores com um sexto lugar. E teve a melhor campanha como mandante (15 vitórias, 3 empates e 1 derrota na grama sintética da Arena). O veto de 2017, porém, só começaria a valer em 2018.

No Brasileirão 2017, porém, o Atlético fez fraca campanha em casa, com 8 vitórias, 5 empates e 6 derrotas – foi o 13º mandante da competição.

Fica caracterizado que não teve um favorecimento técnico em relação a isso. Essa questão foi até considerada, porque o Atlético-PR teve um rendimento bom em 2016, que normalmente já tinha. Por esse fato acabou então interpretando que era uma vantagem técnica. É uma grama aprovada pela Fifa, todos os testes são feitos, que a deixam muito semelhante ao uso da grama natural. Isso foi um reconhecimento da CBF e de todos clubes que não existiu vantagem, disse o presidente do Atlético-PR, Luiz Sallim Emed, para o Globoesporte.com.

No conselho técnico dessa segunda-feira, também foi aprovado o mando de campo itinerante, que libera os times a jogarem cinco vezes fora de seus estados de origem durante o Brasileirão.

A reunião ainda está em andatamento no Rio de Janeiro e discutirá o uso do árbitro de vídeo em 2018.