A avó da adolescente Eduarda Shigematsu, Terezinha de Jesus Guinaia foi solta nesta quinta-feira, 27. Presa por tentativa de obstruir as investigações sobre a morte da neta, encontrada enterrada no quinta de casa da família, em Rolândia, Terezinha deixou a carceragem do 3º Distrito Policial de Londrina, no norte do Paraná, por volta das 18h desta quinta-feira (27) após decisão judicial. Ela e o filho, Ricardo Seidi, que continua preso, tornaram-se réus por homicídio e ocultação de cadáver da neta Eduarda Shigematsu, também nesta quinta.

A mulher ficou presa por cerca de dois meses e deixou a prisão sem dar entrevistas. O advogado dela considerou a decisão da Justiça em libertá-la acertada e disse que não há provas contra a avó da vítima.

Em liberdade, ela terá que cumprir medidas cautelares, como se apresentar em juízo um vez por mês, não deixar a cidade ou mudar de endereço sem autorização da Justiça e não pode se aproximar de testemunhas. Conforme a decisão, a avó não será monitorada por tornozeleira.

Para a Justiça, a decisão de soltá-la se deu porque as investigações já foram concluídas e, desta forma, a ré não vai atrapalhar a continuidade do processo. Além disso, ela não tem antecedentes criminais.

O advogado de Ricardo Shigematsu não se manifestou alegando que não teve acesso à integra da decisão judicial que tornou ele réu no caso.