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Em balanço dos dois anos de sua gestão, o ex-presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Sabino Picolo (DEM), defendeu os investimentos realizados no Legislativo. Picolo defendeu, por exemplo, a economia em contratos de licitação; a realização de reformas nos prédios do Legislativo; a modernização do sistema de votação eletrônica, com a identificação biométrica; a implantação de uma nova rede lógica; a realização de concurso público; o desenvolvimento de um novo site; a adoção do processo administrativo eletrônico; e a migração do sistema de telefonia para a tecnologia VOIP.

Pandemia
“A Câmara não fechou (em função da pandemia). A Câmara produziu, a Câmara aprovou todos os projetos importantes para o enfrentamento (da Covid-19) e todos os projetos importantes para a retomada da economia”, destacou o vereador do DEM. “Primeiro eu quero agradecer a Deus por estar vivo. Eu e mais alguns companheiros vereadores que foram contaminados, a gente sabe a incerteza dessa contaminação”, afirmou, sobre a recuperação da Covid-19, para a qual testou positivo em dezembro passado. “Nem sempre a gente consegue unanimidade. Eu gosto muito da crítica construtiva, porque eu aprendo a tomar o rumo certo. Com crítica ou com ajuda, todas elas foram bem-vindas e a gente tirou proveito.”

Nova sede
Picolo também lembrou que a Casa tinha planos de construir uma nova série, mas recuou diante da crise. “Nós tínhamos o planejamento para receber um prédio novo, que era uma vontade nossa e também do prefeito Rafael Greca. Mas recebemos a Câmara numa época de crise e daí veio a pandemia, então não tinha como a gente levar em frente”, citou, sobre uma de suas propostas na Presidência do Legislativo. “Mas já falei com o prefeito e é só levar esse projeto. Seja com uma parceria público-privada, seja com uma parceria de um fundo de investimento”, defendeu. “A Casa, a cidade, merecem um prédio novo. Esses prédios não correspondem à realidade do tamanho de Curitiba”, alegou ele.

Titulares
Dez novos deputados federais tomaram posse, oito como titulares dos mandatos e dois como suplentes. Os oito titulares assumem vagas deixadas por prefeitos eleitos, que renunciaram aos mandatos de deputado. Os dois suplentes assumem vagas de deputados do Rio de Janeiro que se licenciaram dos mandatos para assumir secretarias municipais da capital fluminense. Os novos deputados titulares são Pedro Vilela (PSDB-AL), no lugar de JHC; Neucimar Fraga (PSD-ES), no lugar de Sergio Vidigal; Josivaldo JP (Pode-MA), no lugar de Eduardo Braide; Aelton Freitas (PL-MG), no lugar de Margarida Salomão; Vivi Reis (Psol-PA), no lugar de Edmilson Rodrigues; Milton Coelho (PSB-PE), no lugar de João H. Campos; Pedro Augusto (PSD-RJ), no lugar de Alexandre Serfiotis; e Ricardo da Karol (PATRI-RJ), no lugar de Wladimir Garotinho.

Suplentes
Os suplentes que tomaram posse são Marcos Soares (DEM-RJ) e Otavio Leite (PSDB-RJ), que substituem os deputados licenciados Pedro Paulo (DEM) e Marcelo Calero (Cidadania). Otavio Leite, que já foi deputado federal em três vezes, disse depois da posse que vai voltar a defender bandeiras como a causa das pessoas com deficiência, o turismo, a pequena e microempresa, a Educação Física e, sobretudo, neste momento, contribuir para o soerguimento do Rio de Janeiro.