Ratinho Júnior (PSD) conseguiu o primeiro direito de resposta contra a campanha do candidato do MDB ao governo, deputado federal João Arruda. O candidato do PSD ocupou parte do programa do adversário, na noite de segunda-feira, para se defender das insinuações de envolvimento com as denúncias de corrupção que pesam sobre o governo Beto Richa. “Fui caluniado e acusado de praticar atos que nunca pratiquei”, disse. 

Ira
O candidato do PSD diz ter entrado na campanha para mudar “principalmente as práticas das famílias que vivem da política há anos, sendo remunerados pelos impostos que você paga”, em clara referência ao fato de Arruda ser sobrinho do senador e ex-governador Roberto Requião. De acordo com Ratinho, “isso acendeu a ira de alguns”. 

Sem mancha
O deputado licenciado reafirma ainda que foi o secretário que entregou o maior número de obras “sem nenhuma” investigada “ou “manchada pela corrupção”. 

Voto útil
Geraldo Alckmin (PSDB) continua a inglória batalha para atrair o voto útil contra o PT e Jair Bolsonaro (PSL) em sua propaganda. O argumento exibido em sua propaganda, agora, é de que Bolsonaro não tem chances de vencer o segundo turno contra o candidato petista, Fernando Haddad por ser o mais rejeitado pelo eleitorado. 

Ameaça
Em outra inserção, reproduziu reportagem da revista inglesa The Economist, apontando que Bolsonaro seria “a mais nova ameaça da América Latina”. 

Escuridão
O tucano voltou a repetir o manjado slogan de que eleger Bolsonaro é “dar um salto no escuro”, e diz que o deputado do PSL é um candidato a presidente “que nunca presidiu nada”. Já eleger Haddad “do PT do Petrolão” e de “tanta gente presa é voltar para a escuridão. 

Imposto do cheque
O candidato do PSDB também diz que Bolsonaro e o PT “têm muitas semelhanças”, pois enquanto o segundo queria a continuidade da CPMF, o primeiro quer recriá-la. 

Credibilidade
Marqueteiros e políticos tentam entender a razão da propaganda eleitoral televisiva não estar dando resultado. Enquanto candidatos com muito tempo na TV patinam, outros com quase nada seguem colecionando adesões. Além do crescimento das redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens, colabora para isso a perda de credibilidade do discurso dos próprios políticos. 

Clichês
Quem assiste a propaganda eleitoral vê o desfile interminável de clichês, frases feitas e discursos vazios, completamente descolados da realidade. Todos dizem as mesmas coisas, mas o eleitor já não se engana, pois sabe que na maioria das vezes, é apenas a repetição de mais do mesmo.

Ladainha
Em um único bloco do horário eleitoral, é possível recolher clichês como: “vamos juntos”, “a hora é agora”, “você me conhece”, “por mais saúde, segurança e educação”, “em defesa da família”, “você faz a diferença”, “contra a corrupção”, e por aí vai.