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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (11) a correligionários eleitos no domingo para o Congresso que a mídia é uma adversária de sua campanha.

"Tomem muito cuidado com a mídia. [Ela] quer ganhar uma escorregada para me atacar. Recomendo nem falar [com jornalistas], que parte da mídia quer nos desgastar", afirmou.

Ele falou a um grupo de parlamentares eleitos. "Nós conseguimos enfrentar inimigos de toda ordem. O atentado [que sofreu no dia 6] é porque nós somos um perigo não para a democracia, mas um perigo para os que teimam em não ser brasileiros", disse.

Ele afirmou ainda que irá flexibilizar o porte e a compra de armas por meio de decreto presidencial.

Disse que "o futuro ministro da Agricultura e do Meio Ambiente" irá combater reservas indígenas. "Índio tem de ser gente como a gente", afirmou, prometendo combater o "fantasma do triplo A" —referência a Andes, Amazônia e Atlântico, uma superregião que Bolsonaro acredita estar sob ameaça de apropriação estrangeira.

Instado por nordestinos presentes a falar sobre a região, a única em que não ganhou no primeiro turno, Bolsonaro afirmou que "Vamos deixar essas doenças", em referência aos partidos de esquerda vencedores por lá. "Lá tem gente que vota no PT, no PCdoB. Vamos resgatar essas pessoas", disse, completando que elas foram vítimas de "doutrinação".