Agência Brasil – Joaquim Silva e Luna

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, será o diretor-geral de Itaipu Binacional, hidrelétrica que pertence ao Brasil e ao Paraguai e responde por 15% da energia consumida pelos brasileiros.

O convite foi feito por Jair Bolsonaro e, segundo assessores do presidente, o general aceitou.

Silva e Luna terá a missão de fazer uma faxina nas indicações de cunho político que perduram na companhia, desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente Michel Temer também fez indicações antes de deixar o cargo, como a do ex-ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, indicado para fazer parte do conselho de administração da empresa.

Sob Bolsonaro, a parte brasileira de Itaipu, sofrerá mudanças drásticas. Será reduzido o volume de royalties às cidades do Paraná, onde está instalada a usina.

Também será feita uma avaliação sobre o que fazer com a receita da usina a partir de 2023, quando os investimentos estarão concluídos. Hoje, cerca de US$ 2 bilhões das receitas são destinados ao pagamento da dívida realizada para a construção da obra. Esse valor corresponde a cerca de 60% da receita.