Reprodução / Instagram – Jair Bolsonaro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Gustavo Bebianno, braço-direito do candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que o político ainda não está falando sobre política e que está muito emotivo.

"Às vezes, quando passa algo na televisão, alguma cena da facada, ele se comove muito. Ele está muito sensibilizado, assim como qualquer ser humano normal que fica face a face com a morte", disse Bebianno, que também é presidente do partido do capitão reformado, ao chegar ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta terça (11).

"A expectativa é de que mais dois ou três dias, se ele se sentir melhor, faça um videozinho curto agradecendo ao apoio que que ele teve e agradecendo, mais uma vez, à equipe médica de Juiz de Fora que salvou, literalmente, a vida dele. E agradecendo ao banco de sangue, fazendo até uma campanha para que as pessoas doem sangue. Ele perdeu quase 40% do sangue e, graças a doação que ele recebeu, ele se manteve vivo", disse Bebianno.

Bolsonaro foi internado no Albert Einstein depois de ser atacado com uma faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), na quinta (6). No dia do crime, o candidato foi rapidamente atendido na Santa Casa da cidade, onde se submeteu a uma cirurgia. No dia seguinte, foi transferido para São Paulo.

RACISCMO

Para Bebianno, foi correta a decisão do Supremo Tribunal Federal de rejeitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro, que foi acusado do crime de racismo em relação a quilombolas e refugiados.

"É um absurdo aquele tipo de denúncia. Pela primeira vez na história alguém faz um comentário de que alguém está acima do peso e é acusado de racismo. Inclusive o Paulo Quilombola, presidente da Confederação Brasileira de Quilombolas, é amigo pessoal do Jair e gosta muito dele", disse.

"STF deu uma prova de equilíbrio reconhecimento que o oferecimento da denúncia da senhora Raquel Dodge não tinha nenhum fundamento."

Segundo Bebianno, é "um problema a menos nesse momento de dificuldade", apesar de afirmar que a equipe de Bolsonaro não tinha preocupação com isso.