SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O advogado Pierpaolo Bottini negou, em nota, que tenha usado informações sigilosas confidenciadas pelo procurador Angelo Goulart Vilella em favor de Joesley Batista, da JBS. Ele disse “desconhecer a acusação” e afirma que “vê com surpresa as ilações”. Segundo Bottini, houve apenas uma reunião dele com o procurador, durante a qual o criminalista “identificou, no decorrer dessa conversa, um conflito com outro cliente, um parlamentar, de forma que decidiu não advogar no caso e renunciou no mesmo dia. O teor da conversa foi mantido em sigilo”. Bottini disse que, “posteriormente, advogou para executivos da J&F, em questões sem qualquer relação com o procurador, nos termos do código de ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)”. A delação do empresário levou à prisão por 75 dias do procurador, acusado de receber propina em troca de informação privilegiada do Ministério Público Federal.