Ricardo Almeida / SMCS

Nos últimos dias, o governo federal surpreendeu o meio acadêmico e grande parte da sociedade ao anunciar um corte de 30% no orçamento de todas as universidades federais por causa de “balbúrdia”, para usar o mesmo termo empregado pelo ministro da Educação. O contigenciamento, que ameaça a continuidade das atividades nas instituições de ensino superior para o segundo semestre, só não deve rebaixar o Brasil no ranking d pppaíses que mais gastam com educação porque o país já aparece como o lanterna em estudo realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Essa pesquisa, citada em reportagem publicada por Jamil Chade no UOL, analisou os gastos com educação universitária em 39 países, entre eles Argentina, Colômbia, Costa Rica, Rússia, Índia, Indonésia e África do Sul. No Brasil, os gastos privados e públicos com cada estudante universitário equivale a US$ 3.720 por ano, o menor valor dentre os países avaliados.

Os dados são referentes ao ano de 2015, último período em que haviam informações completas sobre todos os países estudados. Para se ter noção da discrepância, países como Luxemburgo e Estados Unidos, líderes no ranking, investem US$ 48,9 mil e US$ 30 mil com cada estudante anualmente. Entre os latino-americanos, a liderança é do Chile, com gasts de US$ 8.400.

Se no ensino superior o cenário é dramático, na educação básica não é muito diferente. No tocante à educação fundamental, o Brasil só fica na frente de México e Indonésia, com investimentos de US$ 2,7 mil por ano com cada estudante.

Confira a reportagem completa, publicada no portal UOL