Andando pelas ruas de Los Angeles, Califórnia, onde passo alguns dias de férias, observo a quantidade de cores que a natureza nos dá. Rosa-choque, verde dos mais variados tons, azuis, lilás, branco, cinza, preto… A moda anda feito natureza. Tem nos dado um buquê de cores para usar. Cítricos, elétricos, roxo, lilás, vermelho, enfim, tudo junto em estampas e looks muito loucos, ou separado em conjuntinhos bem caretas, acompanhando o movimento mundial de olhar para a década de 50, sem ignorar que temos muito dos anos 90.
A parte disso, tem vertentes fortes que trazem o grunge, é a história do despojamento, do que eu chamo de no-look. Da gente simplesmente se vestir e ir embora para a rua despojadamente, mas não sem estilo, não sem um delineador, um coturnão, um cabelo pixie (o meu agora), enfim, esse texto sai meio que uma salada de frutas, tipo o boll de açaí que eu acabo de comer, colorido, fresco, delicioso.
Acho que essa ideia da mistura, de traçar décadas e trazer para hoje, do jeito que der e que a gente quiser.
Assim pode ser um bom ponto de partida para todos conectarmos com nosso vestir.
É bom repensar antes que o ano vire, de que forma você quer que o mundo te capte em 2019? Mais solto, arejada, livre? Quadradinha? Dentro da caixa. É isso! Fica livre para aproveitar dessa mistureba de uma cabeça quase em férias que pensa muito em sol e dolce far niente e que chega a conclusão que temos que nos vestir, é uma obrigação, mas temos muito que apurarmos a maneira como consumimos, tentando não virar uma vítima, uma caricatura de nada e sim mostrando um reflexo lindo da nossa mais bela cor, com sustentabilidade para tudo que fizermos, usarmos, comermos. Vamos buscar vontades e interesses que venham lá da alma e tentar, do nosso jeito, transformar tudo que está ao nosso redor em um momento mais belo, não apenas visualmente, mas em questão astral. Voilà!
Cítrica e setentinha – As cores cítricas voltam com tudo. Cor de maçã verde, mas ela vai mais longe e faz um look anos 70. Quase uma fantasia, mas qual o problema se a gata tá arrasando?
Do Poiret – Do Paul Poiret essa imagem com cor, fluida, bem simples e com uma energia bem pura e necessária para se colocar em forma de roupa e de cores.
Master – Gosto tanto dessa foto que ela caberia como capa de um livro meu. Ô energia e mistura de texturas e cores mais linda!
