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Trabalho de fiscalização da Guarda Municipal, na tarde desta quarta-feira (21/10), flagrou um automóvel modelo Citroen Xsara Picasso prata, ano 2001/2002, que acumulava mais de R$ 1 milhão em multas. Somadas, as autuações de trânsito recebidas desde o ano de 2011 somavam um total de 366 ocorrências. É o maior registro de débitos de um veículo já constatado nas fiscalizações de trânsito desenvolvidas pelo município.

O veículo foi parado na Avenida do Batel e guinchado após consulta ao sistema que demonstrou ainda que o condutor estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. O total devido chega a R$ 1.080.070,23, com IPVA e licenciamento a pagar. Desse valor, R$ 1.075.089,50 referem-se somente a multas de trânsito.

“Entre as infrações cometidas estão diversas condutas que colocam em risco a segurança viária de outros motoristas, pedestres e ciclistas, o que pode contribuir para acidentes fatais”, aponta o secretário municipal de Defesa Social e Trânsito, Guilherme Rangel.

Há registros de autuações pelo condutor dirigir enquanto falava ao celular, por conversão em local proibido, por excesso de velocidade – muitas, inclusive, na região central da cidade, que concentram um número maior de pessoas e veículos – e por dirigir sem CNH.

Registrado em nome de pessoa jurídica e sem indicação de condutor para as infrações flagradas, os débitos se multiplicaram pela aplicação da multa por Não Identificação de Condutor (NIC) – conforme previsto no artigo 257, parágrafo 8º do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

No mês passado – durante a Semana Nacional do Trânsito – um veículo Kombi ano 2008/2009 com mais de R$ 800 mil em débitos atrasados foi apreendido por guardas municipais e agentes de trânsito, no bairro Pilarzinho – era o recordista em débitos até aquele momento. Desde o início do ano, são cerca de 30 os veículos chamados grandes devedores parados em fiscalização, desde o início do ano, na cidade.

O secretário pontua que esse trabalho de fiscalização desenvolvido pela Secretaria de Defesa Social e Trânsito demonstra que existe uma parcela de condutores que cometem infrações em série – não são isoladas.