Leonardo Bessa / colaboração

Três pessoas ficaram feridas após um carro invadir a loja do supermercado Festval, ao lado da Praça 29 de Março, no bairro Mercês, em Curitiba, na tarde desta quinta-feira (27). O acidente ocorreu por volta das 14h30. Testemunhas disseram que levaram um susto ao ouvir o estrondo e, quando viram, o carro estava dentro do mercado, entre a vitrine e os caixas. Segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas foram atingidas e tiveram ferimentos médios. 

O tenente Eduardo dos Santos Minúcio, do Corpo de Bombeiros, disse que o motorista, um homem de 80 anos, estava estacionando no mercardo quando pisou equivocadamente no acelerador. “Houve um mal súbito e ele acabou pisando no acelerador do veículo e entrando no supermercado”, conta.

Entre as vítimas, duas pessoas foram atingidas por estilhaços dos vidros. O motorista também foi atendito. “Ele estava consciente, foi atendido pela médica. Nenhuma vítima teve lesão grave”, informou.  

Duas ambulâncias do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) prestaram atendimento às vítimas. O atendimento foi notificado como “Código 2”, que significa “vítima consciente, com fratura, aberta ou fechada, exceto fratura de fêmur, quadril ou coluna associada a outra lesão; ou vítima consciente, com ferimento em crânio, face, tórax, abdome ou extremidades, exceto coxa”.

Até mesmo um caminhão pipa, de combate a incêndio, foi acionado para a ocorrência. “Pela informação que chegou, mandamos uma grande equipe para a ocorrência, mas chegamos aqui e não havia vítima grave”, complementa o tenente. 

A médica Michele Gripa, do Siate, informou que as vítimas passam bem. “O motorista ficou um pouco nervoso, ofegante, mas sem queixa de dor ou outras alterações. A família vai levá-lo a um hospital do convênio deles para fazer exames. As outras vítimas são leves, atingidas pelos estilhaços dos vidros, mas todas conversando, porém, emocionalmente alteradas. As duas moças estavam muito nervosas, por sorte não foram atingidas pelo veículo, mas nada mais grave, O motorista relatou que teve um apagão e acabou acionando o acelerador. Pedi que a filha levasse ele ao hospital para acompanhar”, afirma. 

O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) também foi acionado.