Cinco anos de espera, e nenhum culpado foi encontrado. Erros e negligências nas primeiras etapas da investigação teriam atrapalhado na hora de se solucionar o assassinato de Rachel Genofre. Pelo menos é o que acredita a família da menina, que entrou com um processo contra o Estado do Paraná.

Rachel, na época com 10 anos, desapareceu após sair da escola no Centro de Curitiba. Desde novembro de 2008 até agora, cerca de cem suspeitos fizeram exames de DNA, fotos da mala e da roupa usada pela menina no dia do crime foram divulgadas e até mesmo alguns pedófilos chegaram a ser presos.

A delegacia de homicídios cuida do caso. À reportagem da BandNews, foi informado que uma nova linha de investigação está em andamento. Os detalhes, contudo, não foram divulgados para não atrapalhar.

As esperanças de que o caso possa ser finalmente resolvido cresceram nos últimos dias. A polícia apurou que o autor pode estar vivendo no exterior, em um país da Europa. Um homem, que trabalhava perto da Rodoviária, não foi mais ao serviço no período em que Rachel desapareceu, entre 3 e 5 de novembro de 2011. Ele deixou o trabalho e viajou para o exterior. Desde então, nunca mais voltou ao Brasil.

Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre foi encontrada morta dentro de uma mala abandonada na Rodoferroviária em 5 de novembro de 2008. O corpo tinha marcas no pescoço, o que sugere que ela teria sido esganada. A última vez em que a menina foi vista foi dois dias antes , quando ela havia deixado o Instituto de Educação, no Centro de Curitiba, após o término das aulas.