O pré-candidato ao Senado, professor Oriovisto (PODEMOS) estreia na política nas eleições deste ano. Ele trabalhou como presidente do Grupo Positivo por 40 anos, onde ajudou a criar mais de dez mil empregos. “É chegado o momento dos brasileiros dizerem em alto e bom som um ´Chega! Chega de políticos corruptos! Chega de políticos voando nos jatinhos da FAB, gastando o dinheiro dos impostos que pagamos. Chega de uma justiça que demora demais para prender corruptos e que solta muitos dos que foram presos”, disse ele em entrevista ao Bem Paraná.
“Chega de ver o dinheiro dos impostos que pagamos todos os dias, quando compramos arroz e feijão ou qualquer outra mercadoria, sendo desviado para as mordomias dos palácios dos governantes ou para as obras superfaturadas, diz o pré-candidato ao Senado.
Na opinião de Oriovisto, a eleição é a grande oportunidade de o povo mudar o quadro de deputados federais e senadores e daí sim, mudar o Brasil. “Chega de não termos segurança, saúde, transporte público, educação pública e gratuita de qualidade. Chega de sermos procurados, como eleitores, só na hora da eleição e depois sermos esquecidos como cidadãos. Podemos trocar os 513 deputados federais e 54 senadores, mudar o Brasil”, afirma ele.
Para o pré-candidato, é preciso pesquisar a vida dos candidatos para cobrar depois das eleições. “Ninguém deve ficar indiferente nas próximas eleições. Se conformar e não fazer nada é uma forma de concordar com tudo o que de ruim tem acontecido na nossa política”, afirma o professor.
Primeira candidatura
Professor Oriovisto nunca concorreu a um cargo público, mesmo já tendo sido filiado a um partido. Porém, viu no convite de seu amigo senador Alvaro Dias, agora presidenciável pelo Podemos, uma oportunidade de contribuir mais diretamente. Ele revela que sua ligação com a política começou na juventude, no movimento estudantil, quando chegou a ser preso pela ditadura militar. 

Intenção é colocar experiência a serviço do País
Afastado das empresas desde 2012, quando transferiu suas ações para os três filhos, ele admite ter “já ter recursos suficientes para não precisar trabalhar mais”, e por isso mesmo, considera ter liberdade e autonomia para colocar sua experiência à serviço do País, sem a preocupação com cargos ou benesses. “Fui convidado a ser candidato muitas vezes e nunca quis porque eu era empresário”, conta. Em 2012, quando deixou a presidência do grupo –  que começou como um cursinho pré-vestibular em 1972 e agora, além de ensino e informática, tem atuações nas áreas editorial e gráfica – as empresas juntas empregavam 10 mil funcionários.

Como está a disputa
Nas eleições deste ano serão duas vagas para o Senado e cada paranaense poderá votar em dois nomes. Os pré-candidatos são os ex-governadores Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (MDB); Professor Oriovisto (PODEMOS), Deputado Federal Alex Canziani (PTB); Deputada Federal Cristiane Yared (PR); Deputado Federal Delegado Francischini (PSL); ex-senador Flávio Arns (Rede); servidora pública estadual Jacqueline Parmegiani(PSOL); ex- vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves (PT); Deputado Estadual Ney Leprevost (PSD); servidor público estadual Rodrigo Tomazini (PSOL); Deputado Federal Takayama (PSC); ex- Deputado Federal Wilson Picler e ex-vereador de Santa Cruz de Monte Castelo Zé Boni (PRTB).

“Ninguém deve ficar indiferente nas próximas eleições. Se conformar e não fazer nada é uma forma de concordar com tudo o que de ruim tem acontecido na nossa política.Cada voto ajuda a mudar o Brasil ou deixar o país como está. Se todos nos unirmos, podemos mudar o Brasil para melhor”
Professor Oriovisto Guimarães

“Eu não vou pedir para ninguém, que ninguém me dê dinheiro. Já aviso meus amigos que eu estou dispensando ajuda financeira. Eu quero ajuda de quem pensa como eu. Vou fazer uma campanha muito barata”
Professor Oriovisto Guimarães

35%
do que o trabalhador ganha é entregue na forma de impostos e taxas para os governos estadual, municipal e federal. “Se esse dinheiro fosse bem usado esse País poderia ser muito mais feliz”, pondera Oriovisto. Esta é uma das razões que o levaram a ser candidato. “Nunca fui candidato a coisa nenhuma, porque eu era empresário. Eu acho que o sujeito ou é empresário ou é político. Agora não sou mais empresário, mas, tenho ainda muita saúde. Conheço bastante os problemas do Brasil, amo esse país; não preciso ir lá para ganhar salário de senador, graças a Deus tenho o suficiente para viver até morrer, sem precisar trabalhar nas empresas que ajudei a construir. Mas eu não posso suportar mais ver esse País do jeito que está”.