Nem só de homenagens, eventos e presentes marcam o dia da Mulher em Curitiba, na próxima quarta-feira (8). Assim como em diversas capitais do País, já começou em Curitiba uma  manifestação pelos direitos das mulheres e contra as reformas previdenciária e trabalhista, com o tema: “Mais direitos, nenhum retrocesso! Resistência e luta feminista! Começou às 17 horas  Praça 19 de Dezembro. A expetctativa da organização é reunir 5 mil pessoas. 

A manifestação faz parte da chamada Greve Internacional de Mulheres, um chamado coletivo em diversas partes do mundo, mas, segundo organizadores, respeitando as pautas locais. 

“Esta parada será composta pelas mulheres trabalhadoras, as desempregadas, as estudantes, as negras,as índias, as brancas, as lésbicas,as bissexuais, as trans, as heteros, as putas, as vadias, as santas, as soropositivas, as que tem necessidades especiais, as refugiadas, as estrangeiras, as imigrantes, as camponesas, as rurais, as do mangue, as ribeirinhas, das águas, das florestas, do campo, das cidades, as aposentadas, as sindicalistas, as anarquistas, as libertárias, as socialistas, as que abortam, as mães, as que não têm filhos, as casadas, as divorciadas, as assediadas, as ameaçadas,as mortas, as vivas, as que não se calam”, diz o texto que chama para o evento no Facebook.

Várias entidades representativas e sindicais participam da manifestação: Sinditest,  Promotoras Legais Populares (PLPs), Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Frente Povo Sem Medo, Rede de Mulheres Negras (RMN), União da Juventude Socialista (UJS),União Brasileira de Mulheres (UBM), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Política de/para/com as Mulheres, Central Única das Favelas (Cufa), Movimento Mulheres em Luta (MML), Sindjus e Frente Paranaense em Defesa da Reforma Psiquiátrica e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros.