Arquivo Pessoal – Cíntia Bruno em sua jornada começo

Da série #vivaavida 1 

Em setembro, a coluna Comporte-se vai trazer pessoas convidadas para lives todas às terças no perfil do Instagram @ronisevilela,  para falar de suas experiências de vida mais desafiadoras, do ponto de vista físico, psíquico e emocional. Essas pessoas contam como encararam seus bloqueios e principalmente, como superaram situações comuns, de gente como a gente.

A iniciativa tem como propósito lembrar do setembro amarelo, mês da prevenção ao suicídio, algo que precisa sempre ser dito. O intuito desses canais de Comunicação Afetiva é falar da vida, pois qualquer uma importa.

Nossa primeira convidada é a jornalista Cíntia Bruno, que perdeu mais de 60 quilos, numa jornada que começou em novembro de 2019 e está em percurso. Cintia, mulher que sempre esteve de bem com sua imagem, sabia que estava acima do peso, mas não tinha noção do seu real quadro. “Minha mãe chegou um dia e disse que eu estava muito gorda, uma ‘baleia’, e tínhamos um casamento nos próximos meses. Fui ao médico e descobri uma resistência à insulina, um problema pré-diabético, a partir dali comecei a reeducação alimentar”, lembra a colega que confessa seus altos e baixos nessa caminhada.

Cintia ficou um ano sem se pesar. Seu médico não recomendou cirurgia bariátrica, mas todos os cuidados específicos, de acordo com  seu caso. No processo inicial do tratamento, ela precisou tratar a ansiedade. “Uma luta diária e que ainda me assombra”, conta a jornalista. Depois foi descoberto que o sobrepeso tinha ligações com seus problemas de ovários policísticos. Cintia tomou medicação prescrita pelos profissionais de saúde, fez acompanhamento, usou óleos essenciais, cardápio com nutricionista e só depois de muito tempo, decidiu fazer atividades físicas.

Mesmo percebendo as mudanças físicas, Cintia confessa que muitas vezes não se acostuma com a ideia do novo corpo, que teve dúvidas durante o processo, sentiu vontade de desistir, porém, as pessoas e profissionais que a cercaram foram fundamentais para que a experiência chegasse no resultado de hoje. “Não conhecemos muitos detalhes, sobre a propriedade dos alimentos, há muitos mitos sobre contagem de calorias, low carb, enfim, tudo é equilíbrio e acima de tudo, boa informação para o caso particular de cada pessoa. Eu descobri que poderia desenvolver uma diabete grave. Eu como praticamente tudo, na hora certa e do jeito certo”, conta Cintia que ainda acrescenta se sentir mais disposta, ágil e que sua história passou a inspirar outras pessoas.

E hoje, a mãe da Cíntia acha que a filha “está muito magra”.

*Ronise Vilela é criativa de Comunicação Afetiva, Jornalista, Escritora e Psicanalista Integrativa.

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