Franklin de Freitas

O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania) classificou de inconcebível os ataques do diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, Roberto Alvim, à atriz Fernanda Montenegro, de 89 anos. Em sua página no Facebook, o integrante do governo a chamou de “sórdida” e “mentirosa”. “Qualquer integrante de um governo precisa ter uma postura no mínimo respeitosa. O ataque gratuito a atriz Fernanda Montenegro, além de completamente desrespeitoso, é inconcebível para alguém que atua na área da Cultura”, disse Bueno.

Fogueira
Na avaliação do paranaense, a “guerra ideológica” que vem sendo incentivada dentro do governo “passou de todos os limites”. Ele manifestou apoio à atriz, e “repúdio a postura do diretor da Funarte, que parece não entender nada de Cultura e democracia”. O diretor da Funarte criticou Fernanda Montenegro por posar para a capa da revista Quatro Cinco Um, retratada como uma bruxa momentos antes de ser queimada em uma fogueira de livros.

Prostituição
A Justiça de Paranacity (Noroeste) paranaense, determinou o bloqueio de bens, no valor de R$ 19.042,25, de três ex-secretários municipais da Administração, Saúde e Obras da gestão 2013-2016, um servidor público que na época era fiscal da Secretaria de Tributação e dois empresários. O Ministério Público acusa os envolvidos de improbidade administrativa pela autorização irregular para funcionamento de uma casa de prostituição gerida pelos empresários.

Rufianismo
Segundo o MP, os três então secretários interferiram para que fosse emitido alvará de funcionamento para o estabelecimento, mesmo sabendo que funcionaria no local uma casa de prostituição. De acordo com a promotoria, um dos proprietários da casa teria, inclusive, sido condenado pela prática de rufianismo (exploração da prostituição) e manutenção de estabelecimento para exploração sexual. O fiscal, por sua vez, foi omisso em seu dever de fiscalizar o estabelecimento irregular – mesmo sabendo, confessadamente, que se tratava de casa de prostituição, nunca fiscalizou o local nem pediu sua interdição.

Notas frias
A Justiça também bloqueou os bens do ex-prefeito de Diamante do Sul (Oeste), Darci Tirelli (PSB) e outros quatro réus investigadas por ato de improbidade administrativa no valor de R$ 1.343.862,24 para cada um dos citados em ação que apura a conduta dos investigados em fraudes em licitações. De acordo com apuração da promotoria , entre 2009 e 2010, com o conhecimento e a participação do ex-prefeito, o município adquiriu combustível de empresa que participava de concorrência pública antes que a licitação fosse concluída. Além disso, foi identificada a emissão de notas frias – com a realização de pagamentos sem a respectiva entrega dos produtos –, pagamentos em duplicidade e em valores maiores do que os estabelecidos em contrato.

Comissionados
O ex-prefeito de São João do Ivaí (Norte), Clóvis Bernini Júnior (MDB) foi condenado por improbidade administrativa, sob a acusação do MP de contratar servidores comissionados para funções que deveriam ser desempenhadas por servidores efetivos (motorista e mecânico). O prefeito chegou a assinar um termo de ajustamento de conduta para regularizar a situação, mas segundo a promotoria, enviou projeto à Câmara que apenas alterava a nomenclatura dos cargos, mantendo os mesmos servidores comissionados nas mesmas funções indevidas.