A disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, consiste na dificuldade em alcançar e manter a ereção do pênis para garantir uma penetração satisfatória. O problema ocorre devido à quantidade insuficiente de sangue na região, ou quando não se mantém no órgão pelo tempo necessário para provocar o enrijecimento. 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o incômodo afeta 30% da população masculina brasileira, e pode ser causado por condições psicológicas como depressão, ansiedade e stress. Alguns fatores fisiológicos como diabetes, pressão alta, doenças cardíacas e neurológicas, dentre outros, também podem ser responsáveis pela disfunção.

De acordo com o urologista especializado em rins, próstata e prótese, e fundador da clínica Lifemen, Emilio Sebe Filho, a impotência é caracterizada como o pior transtorno sexual entre os homens. “O distúrbio é identificado quando o homem apresenta dificuldade em, no mínimo, 75% das tentativas do ato sexual”, explica o especialista.

“Os sintomas da impotência sexual podem ser acompanhados, ou não, por outros tipos de disfunções sexuais, como a redução da libido, ausência de orgasmo, ejaculação precoce ou problemas de ejaculação”, afirma o urologista.

Um dos métodos utilizados para o diagnóstico é o ecodoppler peniano, exame que mede o fluxo arterial e analisa se existem obstruções arteriais que podem ocasionar a disfunção erétil. “Também pode ser feito o uso de injeções intracavernosas, produzindo uma ereção passageira, entre 10 e 20 minutos, com o objetivo de identificar se o problema tem origem psicológica”, completa.

Segundo Emilio, o tratamento é determinado de acordo com a causa da disfunção, podendo variar de psicoterapia, reposição hormonal e medicação oral, terapia de ondas a autoinjeção, enrijecimento peniano por sucção ou prótese peniana. “O tratamento é individual, depende de cada pessoa e seu estilo de vida, e só pode ser feito após a análise de um médico”, finaliza.