Divulgação / Coritiba – Pachequinho: no comando

O auxiliar-técnico Pachequinho deverá quebrar um galho como treinador do Coritiba, pelo menos até as eleições para presidente do clube. O pleito está marcado para o dia 29 de dezembro, a última terça-feira do ano. A partir da eleição, aí sim o clube traria um treinador efetivo.

Até as eleições, o Coritiba terá duas partidas pelo Brasileirão. A primeira é contra o Botafogo neste sábado, dia 19, no Couto Pereira. A outra é contra o Atlético-MG, no dia 26, em Belo Horizonte. O time paranaense está em 18º lugar e luta contra o rebaixamento.

Na segunda-feira (14), o Coitiba fez uma proposta para trazer de volta Mozart, que foi auxiliar no clube no começo do Brasileirão e depois assinou com o CSA para ser o treinador. À noite, ele recusou largar o time alagoano para retornar ao Alto da Glória. Quando chegou a Maceió, Mozart tirou o CSA da zona de rebaixamento na Série B e o deixou perto da zona de classificação para a primeira divisão.

Nesta terça-feira (15), surgiram dois possíveis nomes. Um deles é o de Marquinhos Santos, ex-Coritiba e com passagens por Londrina, Paysandu, Fortaleza e Juventude, entre outros. O outro é de Enderson Moreira, ex-Athletico e com passagens por Grêmio, Cruzeiro e Goiás. Ambos estão livres no mercado.

Contudo, os dois nomes sofrem resistências por parte da diretoria. Até porque os últimos trabalhos de ambos foram questionáveis. Marquinhos santos dirigiu o Juventude neste ano e só venceu um jogo em 11 disputados. Enderson Moreira, por sua vez, teve dois trabalhos neste ano. Dirigiu o Cruzeiro em seis jogos na Série B e não venceu nenhum. No Goiás, foi demitido após 10 jogos e nenhuma vitória.

Por enquanto, o Coritiba não confirmou nenhuma contratação.

Pachequinho já foi treinador efetivo do Coritiba em 2017. Ele dirigiu a equipe em alguns jogos no Brasileirão daquele ano. No decorrer da competição, foi substituído por Marcelo Oliveira, que era o treinador quando o clube acabou rebaixado. Pachequinho deixou o clube naquele ano.

Neste ano, Pachequinho retornou ao Alto da Glória. Segundo a diretoria, ele só aceitou voltar para ser auxiliar-técnico permanente e não para dirigir a equipe – a não ser em caso de emergência. Neste Brasileirão, ele comandou o time na vitória de 1 a 0 sobre o Atlético-GO – quando o técnico Rodrigo Santana ainda não tinha desembarcado no clube – e na derrota de 2 a 1 para o Bahia, quando Santava estava em isolamento com a Covid-19.