A nota enviada anteriormente traz uma incorreção no segundo parágrafo. A cúpula quer garantias para que a China não dê apoio militar à Rússia – e não à Ucrânia, como publicado. Segue o texto corrigido.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai discutir “de forma clara o desafio multifacetado” imposto pela China à Aliança.

Segundo Sullivan, a prioridade é garantir que a China não dê apoio militar à Rússia ou aja de forma a “minar” as sanções impostas pelos EUA. Além disso, o conselheiro americano cobrou Pequim para usar sua influência sobre Moscou em prol do fim da guerra na Ucrânia.

Na reunião, que começa nesta terça-feira, 28, em Madri, Espanha, os países membros vão adotar uma nova estratégia de longo prazo para a Otan após 12 anos, e além da ameaça chinesa, a Rússia passará a ser classificada como oposição, segundo Sullivan. Também serão consideradas ameaças à segurança tecnológica, ambiental e a “recente ascensão” do terrorismo, disse.

Sullivan chamou o ataque russo a um shopping na cidade de Kremenchuk, na Ucrânia, de “horrível” e prometeu que os EUA delineará planos junto à Otan para continuar dando suporte ao país nos próximos meses.