Criar

Após a derrota para o Cruzeiro no Mineirão, Fabiano Soares disse que o Atlético não merecia ter perdido a partida e que a equipe tinha criado bastante no jogo. Ou o torcedor é muito inocente, ou vimos um outro jogo. Tivemos três oportunidades nos noventa minutos. O time novamente estava com o freio de mão puxado. Sobre as palavras de Paulo André. Sempre tivemos um grande diferencial, para podermos lutar contra essa disparidade de valores. E ela se chama torcida. Então, às vezes, é importante conhecer a história do clube para depois arrumar desculpa. E hoje o ingresso mais caro que o Atlético tem, e aquela cadeira vazia. Pode ter certeza que, quando mudar o tratamento com o torcedor, a mística voltará e, com ela, os títulos também. Mas agora temos que pensar no jogo de quarta feira, onde veremos a torcida adversária fazer uma festa. Festa que a nossa não pode!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


4×0, com Alma Guerreira
Enfim a torcida do Coritiba viu no Alto da Glória um time com Alma Guerreira. A goleada de 4×0 sobre o concorrente direto do Avaí foi importantíssima. Respiramos um pouco, com ares de time que mudou RADICALMENTE sua postura em campo. Quem me acompanhou nas últimas semanas pode lembrar do pedido para que o time lutasse, até o fim, não desistisse. Agora deixa mostras que está fazendo isso. O trabalho segue. Será difícil, até o fim, mas a raça não pode faltar no time da camisa branca com listras verdes.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Betenheuser | [email protected]


O maior vacilo do ano
Aí você faz uma campanha impecável em casa, lidera o segundo turno, lota pela enésima vez seguida o Durival de Britto para empurrar a equipe ao acesso. Jogo complicado, confronto direito frente um oponente sem torcedores e com Roberto Cavalo no comando. Então você abre o placar num golaço feito ao apagar das luzes da primeira etapa e vai tranquilamente para o vestiário com SETE pontos de diferença frente ao oponente mais direto. Tal cenário perfeito com quinze pontos em disputa praticamente garante o Paraná na primeira divisão. Situações como essas demandam tranquilidade no comando e coerência para não colocar tudo o perder. Aí então viu-se a máxima funcionar: “técnico não ganha, perde jogo”. Então Mateus Costa demonstrou que precisa de bagagem e aprender a jogar com o regulamento, não caindo no afã da torcida. Mateus sacou Renatinho que vinha bem e correndo sob a alegação de que não aguentaria. Mas ao invés de arrumar a meia cancha que vinha perdendo, inexplicavelmente colocou Giovani. Assim, abiu sua meia-cancha e sofreu o empate. A igualdade no entanto, ainda deixava o Tricolor em situação confortável. Mas Mateus, nervoso e desesperado por ganhar, colocou Felipe Alves no lugar de um nervoso Alemão e Feijão, deixando ainda mais exposta a meia cancha e logo, a zaga. O apenas voluntarioso Oeste não se fez de rogado e, aproveitando os espaços criados por seu treinador, virou o jogo em pleno Durival de Brito. Em três atos contínuos Mateus conseguiu jogar fora o véu de melhor mandante, o momento no returno e permitiu que a diferença de sete caísse para um ponto com ainda quinze em disputa. O Paraná segue na frente mas sairá três vezes e deverá manter-se à frente exatamente do Oeste, visto que os demais também tropeçaram. Terá o Paraná forças para superar o maior vacilo de sua história? A esperança é que sim, e a partida frente o Brasil nesta terça, lá em Pelotas, será o início da nova via crucis paranista.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]