O técnico Cuca
Cuca (Crédito: Arquivo Bem Paraná/Geraldo Bubniak)

O Amigos do Macaris FC, uma seleção de ex-jogadores de Athletico, Coritiba e Paraná Clube, faz a primeira partida de 2020 neste sábado (dia 8) às 10h30 no Estádio João Chede, em Palmeira, a 70km de Curitiba. O adversário é o tradicional Ypiranga FC, de Palmeira.

Uma das atrações é a estreia de Alexis Stival, o Cuca, pelo time Amigos do Macaris, que tem sede em São José dos Pinhais.

Nascido em Curitiba, Cuca, 56 anos, brilhou como meio-campista no Coritiba, no Grêmio, no Internacional, no Palmeiras, no Santos e por mais seis clubes, atuando profissionalmente entre 1984 e 1996. Chegou a ser convocado para a seleção brasileira em 1991.

Antes do sucesso no profissional, Cuca começou a jogar no futebol amador de Curitiba, no Iguaçu, de Santa Felicidade.

Depois de pendurar as chuteiras, começou a carreira de treinador em 1998. Seu último clube foi o São Paulo, em 2019. Agora está livre no mercado.

TIME
O Amigos do Macaris está invicto há dois anos. São 23 jogos sem derrotas: 21 vitórias e dois empates. A última derrota foi em janeiro de 2018 para a seleção de Masters da Ucrânia, que era formada por jogadores que disputaram a Copa do Mundo de 2006.

A equipe é organizada pelo ex-boxeador Macaris do Livramento, campeão mundial nos anos 90. O time com apoio da Rádio Transamérica, Jornal Correio de Noticias e do Bem Paraná.

Depois de jogar em Palmeira, o time de São José dos Pinhais vai disputar a Copa Transamérica, em março, com Figueirense, Joinville e Londrina. Nessa competição, o meia Alex (ex-Coritiba e Palmeiras) vai estrear pelo Amigos do Macaris FC.

HOMENAGENS
Antes do início do jogo de sábado, o goleiro Julio Aracheski, ex-Coritiba, o lateral Marcos Pinheiro, ex-Athletico, e o volante Léo Cavalo, ex-Coritiba, serão homenageados.

OS HOMENAGEADOS
Julio Aracheski jogou na base do Coritiba, na Suburbana de Curitiba e hoje é goleiro do Amigos do Macaris FC. É formado em Educação Física e trabalha como personal trainer.

Marco Pinheiro jogou na base do Athletico nos anos 70, e se profissionalizou defendendo o extinto Café, de Londrina. Hoje Marcos Pinheiro trabalha em plotagens — entre os trabalhos dele estão os nomes dos sócios nas cadeiras da Arena da Baixada.

Léo Cavalo inciou no Pinheiros, mas foi no Coritiba que se profissionalizou e jogou até 1996. Ele sofreu um acidente de carro na estrada de Jacupiranga à Eldorado (SP) e teve que deixar de lado o futebol por seis meses. Depois do acidente, teve que recomeçar a carreira, voltando aos gramados em Mato Grosso. Foi campeão pelo Sinop-MT em 1998 e, em seguida, foi jogar na Cróacia, onde atuou no Dinamo de Zagreb. O país europeu entrou em guerra naquele período e Léo acabou indo jogar na Bósnia, onde ficou por quatro anos.