Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel no topo do risco de uma epidemia

A Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV EMAp) e a Fiocruz lançaram um novo estudo a respeito do avanço da Covid-19. O levantamento atualiza a análise de padrão esperado de disseminação da Covid-19 em cada uma das 27 unidades da federação. O alastramento é decorrente da presença de transmissão sustentada em oito cidades brasileiras de alta mobilidade nacional.
No Paraná, o estudo, baseado no quadro atual, apontava as cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, como aquelas com maior potencial de alta atividade do Covid-19 caso medidas de redução de mobilidade da população não tivessem ou não sejam tomadas.
O estudo de probabilidade leva em consideração a capacidade destas cidades em se tratando de relações estaduais e interestaduais, ou seja, de circulação de pessoas vindas de outros municípios de regiões, e especialmente com aqueles onde os casos do novo coronavírus têm se destacado, como São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal.
Além das cinco grandes cidades, outras também aparecem com grande probabilidade de casos da doença (caso nenhuma medida restritiva fosse tomada), são Cianorte, Pinhais, Campo Mourão, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré , Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Arapongas, Guaíra, Pato Branco, Umuarama, Paranavaí, Quatigua e Iretama.

Situação das cidades no boletim da Sesa do dia 5 de abril