Franklin de Freitas/Arquivo BP

A crise hídrica que o Paraná e a Grande Curitiba passam desde 2019 está longe de terminar — e pode até se agravar. Depois de um 2020 com as piores médias de chuva na RMC, o ano de 2021 está irregular. Curitiba vem em uma gangorra de chuva. Janeiro até deu esperança, com um volume de chuva maior que os últimos janeiros e também acima da média histórica. Forma mais de 195 mm de chuva. Fevereiro, contudo, voltou a ter um resultado pífio, com 75 mm, a metade da média histórica.

Em março foram mais de 100 mm de chuva, resultado bom, mas abaixo da média. Em abril quase não choveu e em maio houve ligeira recuperação, com 85 mm de chuva. Junho registrou 96 mm de chuva e só ficou acima de junho de 2019. Julho foi outro mês de pouca chuva (14,6 mm). Agosto, com 104 mm, deu esperança, mas até o dia 22 de setembro, a Capital não tinha nem 20 mm de chuva. Com isso, as reservas da região estão em nível preocupante. Ontem estava em pouco mais de 50%, na soma das quatro barragens que servem a RMC.