Pedro Ribas/SMCS – Imunização de adolescentes aguardava a chegada de mais vacinas

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vacina hoje os adolescentes nascidos em 2006 para receberem a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Com isso, Curitiba irá atender todos que irão completar 15 anos em 2021. Também serão vacinadas hoje gestantes e puérperas (mães que tiveram bebês há menos de 45 dias) com 12 anos ou mais. O atendimento será feito em 31 pontos de vacinação abertos das 8h às 17h.

Todos os pontos de vacinação permanecem atendendo também: repescagem de primeira dose de pessoas com 18 anos ou mais e repescagem de segunda dose de pessoas já convocadas.

A ampliação da nova faixa etária de adolescentes será possível com a nova remessa de vacinas Pfizer – única liberada no país para este público – e que deveria ser entregue ao município pela Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa) ainda ontem.

São 27.438 doses destinadas a esse público. A estimativa é que a faixa etária de nascidos em 2006 seja de 20 mil pessoas. Portanto, a convocação de novas faixas etárias depende da avaliação de estoque remanescente ou repasse de nova remessa de imunizantes destinada para a vacinação de adolescentes.

Para agilizar o processo de vacinação, a SMS orienta que os pais e/ou responsáveis façam o cadastro antecipado do adolescente, como seu dependente, na plataforma Saúde Já pelo site www.saudeja.curitiba.pr.gov.br ou pelo aplicativo do celular. O cadastro agiliza o processo da vacinação.

Levar o termo de consentimento preenchido e assinado pelo responsável é outro passo para dar maior agilidade à vacinação. O documento está disponível para impressão no site Imuniza Já.

Repescagem

Os 31 pontos de vacinação anticovid de Curitiba permanecem vacinando também: repescagem de primeira dose de pessoas com 18 anos ou mais e repescagem de segunda dose de pessoas já convocadas.

Já a repescagem da dose reforço para idosos, profissionais de saúde e imunossuprimidos anteriormente convocados segue suspensa. O município aguarda novas remessas de doses para retomar esta vacinação e ampliar o chamamento para o público prioritário.

Vacinados

Até o momento, a SMS vacinou 48.055 adolescentes entre 12 e 17 anos. Destes, 112 já receberam também a segunda dose, sendo do grupo de gestantes abaixo de 18 anos.

Entre a população com 18 anos ou mais, 1.401.543 curitibanos receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. Um total de 1.253.071 pessoas acima dos 18 anos já completou o esquema vacinal até a terça-feira. Destes, 1.214.873 pessoas receberam a segunda dose da vacina e outras 38.198 pessoas receberam a vacina em dose única.

Curitiba também está aplicando as doses de reforço quem já completou o ciclo de imunização, nos seguintes grupos: idosos de 70 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde. Até a terça-feira, 65.361 pessoas desses grupos receberam a dose de reforço.

População

Paraná tem pouco menos de 1 milhão de adolescentes

A Secretaria estadual da Saúde iniciou ontem a distribuição de 343.772 vacinas contra a Covid-19 para as suas 22 regionais no Estado. O envio é feito por via terrestre. São 217.572 para primeira aplicação (D1) de adolescentes, 118.300 para segunda dose (D2) e 7.900 para primeira dose (D1) da população de 18 a 59 anos.

As doses da Pfizer/BioNTech destinadas para D1 são do primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde para adolescentes de 12 a 17 anos,sem comorbidades. Anteriormente, somente os grupos prioritários haviam sido contemplados. Já as D2 são para complemento do esquema vacinal.

“Insistimos para que os adolescentes também fizessem parte da vacinação contra a Covid-19. Continuamos na expectativa de que novas doses cheguem o quanto antes ao Paraná. Daremos também continuidade com as segundas doses para a efetiva imunização da população”, disse o secretário Beto Preto. A estimativa do Ministério da Saúde, segundo a pauta de distribuição, é que o Paraná tenha 936.296 adolescentes.

De acordo com os dados do Vacinômetro nacional, já são 14.681.547 vacinas aplicadas no Paraná. São 8.325.137 da D1 e 5.826.502 da D2. Além disso, o Estado também registra a aplicação de 25.261 doses adicionais (DA) e 178.518 DR.

A Sesa também está descentralizando para as Regionais, mais 28.530 medicamentos elencados no chamado “kit de intubação” para atendimento a pacientes diagnosticados com a Covid-19, e que estejam internados em leitos exclusivos para a doença no Paraná ou em serviços de saúde do Estado. Estima-se um investimento em insumos de R$ 336.566,60, sendo R$ 332.840,60 da própria secretaria e R$ 3.726,00 do Ministério da Saúde.

Capital registra ritmo de menos de 100 novos casos diários nesta semana

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba registrou, ontem, 91 novos casos de Covid-19 e seis mortes de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus. Desde o boletim de domingo que o número de novos casos está abaixo de 100.

Até o momento foram contabilizadas 7.698 mortes na cidade e 295.557 moradores de Curitiba que testaram positivo para a Covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 285.670 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

Ontem eram 2.189 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.pacientes em cuidados paliativos experimentam dor em alguma fase da doença.

Paraná — A Secretaria de Estado da Saúde divulgouontem mais 1.547 casos confirmados e 61 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.533.615 casos confirmados e 39.786 mortos pela doença.

Brasil — O Brasil registrou ontem mais 15.609 novos casos da Covid e 373 mortes em decorrência da doença. O total até o momento foi para 21.680.488 de casos e 604.228 óbitos, segundo os dados do Ministério da Saúde.

Mesmo com índices em queda, estados mantêm obrigatoriedade das máscaras

Os índices da Covid-19 estão em queda nos estados e no Paísnas últimas semanas. Apesar disso, os estados ainda mantêm a obrigatoriedade do uso das máscaras. O Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, que auxilia o governo de São Paulo nas decisões relacionadas à pandemia, por exemplo, concorda que este ainda não é o momento de retirar a obrigatoriedade do uso de máscara no estado paulista.

O coordenador executivo do centro, João Gabbardo, disse que, apesar dos indicadores de morte, casos e internações por Covid-19 estarem em queda no estado devido ao avanço da vacinação, os integrantes do comitê concordam que o momento exige cautela.

“A posição do comitê científico de São Paulo é que não é o momento de flexibilizarmos a utilização das máscaras, apesar dos números estarem muito positivos. Ainda não é o momento porque estamos passando por momento de transição no Plano São Paulo, com flexibilização importante como volta às aulas [presenciais], frequência obrigatória dos alunos, presença de público nos eventos esportivos culturais e esportivos como nos estádios, redução de distanciamento. Temos que acompanhar qual será o impacto dessas modificações nos indicadores”, disse.