A delegação brasileira no Mundial de Atletismo terá 44 competidores e entre eles alguns candidatos ao pódio no principal evento da modalidade no ano. Darlan Romani, do arremesso de peso, está em ótima fase e tem ótimas possibilidades de voltar para o Brasil com uma medalha no peito. Nos Jogos Pan-Americanos em Lima, no Pertu, ele foi ouro com uma boa marca.

Só para se ter uma ideia, em junho ele arremessou 22,61 metros, uma façanha que o coloca com a 10.ª melhor marca de todos os tempos. As oito marcas mais expressivas são anteriores a 1990 e o recorde mundial, obtido naquele ano pelo norte-americano Randy Barnes, é de 23,12 metros. No Mundial, Darlan vai tentar se aproximar mais desse recorde e brigará pelo ouro.

Quem também chega a Doha com boas chances são os brasileiros da marcha atlética. No masculino, Caio Bonfim quer repetir o pódio da edição anterior, quando foi bronze no Mundial de Londres, em 2017, na prova de 20 km. No feminino, Érica Sena também vai brigar pela medalha na mesma prova e espera ter um bom desempenho no Catar.

No salto com vara, a prova costuma ter equilíbrio e o Brasil chega com dois atletas que podem brigar por medalha. O primeiro é o campeão olímpico Thiago Braz, que apesar de resultados ruins recentes, consegue saltar alto. O outro é Augusto Dutra, que vive uma fase melhor e precisa se superar na competição para ir ao pódio.

As disputas serão bastante complicadas para os brasileiros, mas alguns nomes vão brigar para conseguir no mínimo chegar à final em suas provas: Paulo André (100 metros), Alison Brendom dos Santos (400 metros com barreiras), Gabriel Constantino (110 metros com barreiras) e Almir Cunha dos Santos (salto triplo).