O ex ator Carlos Miranda e policial militar rodoviu00e1rio na vida real”

O ator Carlos Miranda, que interpretava o vigilante rodoviário na década de 70 levou o papel tão a sério que decidiu largar a carreira artística e se tornar um policial de verdade.  Agora, aos 76 anos, Miranda  lançou um livro com suas histórias como o herói das estradas. Conhecido pelos amigos como Carlinhos, esse senhor grisalho tinha apenas 26 anos quando se tornou herói da primeira série brasileira filmada em película de cinema. Com 38 episódios, “O Vigilante rodoviário” foi ao ar em 1961, pela TV Tupi, e não demorou a conquistar o público de todo país. O seriado também foi exibido pelas TV Globo nos anos 70. Depois de deixar a tevê para se tornar policial, Miranda entrou para o Guinness – Livro dos Recordes, como o primeiro ator da história a se tornar personagem na vida real.
Como  se tornou ator 
Depois de fazer teatro no Sesi, trabalhou como assistente de produção em comerciais de TV. Nesta época, conheceu Alfredo Palácios e Ari Fernandes, que mais tarde se tornariam, respectivamente, produtor e diretor da série. Como queriam fazer algo brasileiro na TV, pesquisaram bastante e escolheram a Polícia Rodoviária (PRE), considerada a mais simpática. Depois de quase 200 pessoas serem reprovadas no teste para o papel, sugeriram que Carlos vestisse uma farda e gravasse uma cena. 
Como era a vida de ator na época
Ganhava dois salários mínimos por mês. Trabalhava 15 horas por dia, de segunda a sábado. Como não tínham verba para dublês, ele é  que encarava todas as cenas. 
Por entrou para a Polícia Rodoviária
Para interpretar o Inspetor Carlos, cursou a escola de Policiais Rodoviários de Jundiaí, no interior de São Paulo. Com o fim da série, recebeu um convite do general João Franco Pontes para fazer parte da equipe e, como ator se prende muito mais pela emoção do que pela razão, resolveu encarar o desafio. O trabalho da PRE o cativou muito. Sente saudades da cor cáqui da farda, porque essa cor se destaca do asfalto.
A violência mudou o comportamento da polícia
A violência trouxe a falta de respeito pela autoridade da estrada. A polícia era queridíssima e aplaudida por onde passava. Essa imagem ficou prejudicada após o regime militar. Foi casado por duas vezes e teve um terceiro relacionamento também duradouro. O problema é que as mulheres da vida do ator se casaram com um herói, e heróis não existem. Mais informações: http://www.vigilantecarlosmiranda.com.br/biografia.html
Curtas
Extra e o Pão de Açúcar estão com oportunidades de trabalho abertas para profissionais com deficiência em Curitiba. São cerca de 20 vagas para a posição de Operador de Caixa. Para se candidatar, o interessado deve ter mais de 18 anos, acessar o site www.gpabr.com/vagas e cadastrar seu currículo. É possível visualizar as oportunidades em aberto em “veja nossas vagas”. Caso não encontre sua vaga de interesse, o time de seleção terá acesso ao currículo e poderá entrar em contato para futuras oportunidades. 
Livro: “O Deserto dos Tártaros”.Ao alcançar o posto de tenente, o jovem Giovanni Drogo é designado para o Forte Bastiani, o que crê ser a primeira etapa de uma carreira gloriosa. A má impressão que tem ao chegar ao isolado forte o abala. A espera pelo inimigo, que justifica a permanência do comando militar na região, transforma-se na espera por uma razão de viver, na renúncia da juventude e na mistura de fantasia e realidade. Militares apáticos veem aos poucos seus sonhos serem minados numa rotina angustiante. Com muitos profissionais ocorrem situações semelhantes. Autor Dino Buzzati.
frase
“Nem tudo precisa se encaixar em padrões, o é importante olhar para dentro de si e encontrar o que realmente te faz bem, desde que isso não seja prejudicial a ninguém” 
(Oscar Wilde)