A Polícia Civil anunciou no fim da tarde desta quarta-feira (4) que o delegado adjunto da Delegacia de Homicídios, Cristiano Quintas dos Santos, foi designado pelo delegado-geral, Riad Braga Farhat para dar continuidade às investigações do Caso Tayná.

A investigação da morte da adolescente Tayná Adriane da Silva estava sem comando desde o dia 26 de setembro, quando Guilherme Rangel, terceiro delegado a passar pelo caso, entrou em férias. Farhat nega que no período o caso ficou parado.

Trocas

O inquérito inicialmente foi presidido pelo delegado Silvan Rodney Pereira. Ele chegou até mesmo a prender quatro suspeitos, mas foi afastado do caso depois que os homens, que trabalhavam em um parque de diversão de Colombo, disseram ter confessado o crime sob tortura. Silvan e outras 13 pessoas foram detidos.

O delegado Fábio Amaro, então, assumiu o inquérito, que mais tarde passou a ser responsabilidade de Guilherme Rangel.

O Crime

Tayná sumiu no dia 25 de junho, em Colombo. Dois dias após o desaparecimento, quatro homens que trabalhavam em um parque de diversão da cidade foram presos e, segundo a polícia, confessaram ter violentado e matado a garota.

Dias depois, porém, uma perita da Polícia Científica afirmou não ter encontrado indícios de estupro no corpo da garota, e as investigações tomaram novo rumo, havendo, inclusive, a denúncia de que a confissão dos suspeitos ocorreu sob tortura.