A demora de Osmar Dias (PDT), pré-candidato ao governo, em definir se vai se aliar ao senador Roberto Requião já está incomodando alguns integrantes do MDB. Se Osmar topar o acordo, o MDB indica a vice — provavelmente Maurício Requião — e apoia a reeleição do senador. Se não houver acordo, Requião pode se arriscar na disputa pelo governo. Uma conversa definitiva entre Requião e Osmar deve acontecer no próximo fim de semana.

Rosinha lançado
Dono de 3% de intenções de voto, segundo pesquisa Ibope, o ex-deputado Doutor Rosinha, que tem aparecido com frequência em destaque na imprensa em razão da prisão do ex-presidente Lula em Curitiba, deve ser lançado no próximo dia 28 como pré-candidato do PT ao governo do Paraná. O presidente estadual da legenda admite que a candidatura ainda pode ser provisória, uma vez que o PT ainda pode seguir o senador Roberto Requião (PMDB). Caso o peemedebista seja candidato ao governo, o PT pode ir junto, tendo a vice ou uma vaga para o Senado. Caso contrário, o PT lançará chapa pura, com candidata mulher ao Senado cujo nome deve vir do Interior do Paraná. 

Pessuti fica no BRDE
Firmada a dobradinha do ex-governador Beto Richa (PSDB) e do deputado federal Alex Canziani (PTB) na chapa que disputa duas vagas ao Senado em outubro, o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB), que tentava ocupar o lugar de ‘segundo’ na chapa tucana, deve permanecer na presidência do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), durante o governo Cida Borghetti (PP). Pessuti confirmou a desistência da pré-candidatura na eleição majoritária. Como não trocou de partido dentro da janela que se fechou neste mês, Pessuti dificilmente emplacará candidatura neste ano. Seu desafeto, senador Roberto Requião, presidente estadual do PMDB, já tentou expulsá-lo do partido três vezes. Pessuti está nunca trocou de partido e está na legenda há mais de 30 anos. A aposta do ex-governador é manter-se no grupo de Richa, para garantir o cargo no BRDE e torce pelo exito do grupo político.

A nova composição de bancadas na Assembleia
Com o término do prazo para as mudanças de partido para as disputas eleitorais deste ano, doze parlamentares da Assembleia Legislativa do Paraná trocaram de siglas. A “janela partidária” fez crescer bancadas como a do PSD, que passa a contar com mais três deputados, e PSL e PP, com dois parlamentares a mais cada um. O PODEMOS, com dois nomes, passa a formar uma nova bancada na Casa. Partido que mais ganhou nomes, o PSD conta agora também com os deputados Francisco Bührer e Mauro Moraes, que vieram do PSDB; e com Ademir Bier, que deixa o PMDB. Para o PP migram os deputados Gilberto Ribeiro, saindo do PRB; e Luiz Carlos Martins, que deixa o PSD. O PSL passa a contar com os deputados Felipe Francischini, que estava no SD; e Missionário Ricardo Arruda, que estava no PEN.

PODEMOS agora tem bancada
 O PODEMOS agrega os deputados Rasca Rodrigues, saído do PV, e Fernando Scanavaca, anteriormente no PDT. A deputada Cantora Mara Lima deixa o PSDB para ingressar no PSC; o deputado Marcio Pauliki sai do PDT e passa ao SD; e Adelino Ribeiro, que sai do PSL, passa a integrar o PRP. 
Democracia não está em risco no Brasil, diz Moro
Pouco mais de uma semana após ter ordenado a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o juiz Sergio Moro afirmou ontem que a democracia brasileira não está em risco. “Vou ser claro: a democracia não está em risco no Brasil. Absolutamente não. O que está acontecendo é a luta pelo Estado de Direito”, declarou. “Eu acho que é exatamente o oposto. Ao final, nós teremos uma democracia mais forte, e uma economia ainda mais forte.

Novo PGE
O professor de Direito Processual Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sandro Kozikoski, assumiu ontem a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), em substituição a Paulo Sérgio Rosso, que ocupou o cargo por dois anos e meio. A nomeação foi assinada na semana passada pela governadora Cida Borghetti. Na solenidade de posse, na PGE, em Curitiba, o novo procurador-geral afirmou que entre as metas de sua gestão, está aprimorar a atuação da PGE por meio da criação de instâncias internas que promovam o diálogo entre os órgãos do Estado. “Parece-me necessário criar um arcabouçou normativo que facilite as temáticas de conciliação e mediação de conflitos entre as entidades dentro do poder público”, afirmou. “Isso evitaria que muitos processos desaguassem no judiciário”.