Geraldo Bubniak/AN-PR

A Força Sindical do Paraná vai solicitar ao governo estadual e às prefeituras que antecipem os feriados previstos pelo menos nesse primeiro semestre do ano como uma forma de prolongar os dias para que as pessoas fiquem mais tempo isoladas em suas casas sem precisar ter que sair para o trabalho. A tentativa seria uma forma de buscar baixar a curva do número de infectados e dar um alívio para o sistema de saúde que se encontra colapsado devido ao alto número de pessoas doentes.

A proposta também é defendida pela Associação Comercial do Paraná (ACP), que também divulgou carta neste sentido aos governos do Estado e da Prefeitura de Curitiba.

“Estamos propondo mais essa alternativa aos governos estadual e municipal do Paraná para ver se conseguimos diminuir o número de pessoas circulando nas ruas e, dessa forma, conter o avanço da doença. Antecipando e juntando os feriados prolongamos os dias para as pessoas ficarem em casa. É viável, pois evita mais gente na rua e não prejudica o comércio que depois vai poder compensar o dias parados dos feriados adiantados”, diz o presidente da Força PR, Sérgio Butka.

Proposta permite que as pessoas fiquem 8 dias seguidos em casa
Os próximos feriado previstos são o da Sexta-Feira Santa (2 de abril), Tiradentes (21 de abril), Dia do Trabalhador (1º de maio) e Corpus Christi (3 de junho). Só aí são quatro dias. Juntando mais os sábados e domingos, são oito dias de paralisação e diminuição de pessoas circulando, ou seja, com menos possibilidade de disseminação do vírus, o que pode ajudar a desafogar o sistema de saúde sem prejudicar as empresas que depois compensarão os feriados adiantados.

Centrais Sindicais na luta em defesa da vida
Desde o começo da pandemia em 2020, as Centrais Sindicais tem se juntado na luta pelo combate às crises sanitária e econômica. Foram das Centrais que surgiu a proposta do Auxílio Emergencial enquanto durar a pandemia. Além da atuação junto às empresas para estipular medidas de segurança e prevenção aos trabalhadores como adiantamento de férias, acordos emergenciais, as Centrais buscam pressionar o governo e Congresso por mais agilidade no processo de vacinação para todos, a manutenção do auxílio emergencial em R$ 600 e uma política nacional de criaçãomanutenção de empregos.