O deputado estadual Ricardo Arruda (PSL) chamou o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Clóvis Arns, de “genocida” na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, por não receitar o chamado “tratamento precoce” com medicamentos sem eficácia contra a Covid-19. A declaração foi em resposta ao deputado Tadeu Veneri (PT), que comentou pronunciamento do vereador de Curitiba, Alexandre Leprevost (PSD), sobre a morte de seu pai, o empresário Luiz Antonio Leprevost, na última sexta-feira, vítima de complicações da Covid.
“O Hospital Nossa Senhora das Graças, aonde ele ficou 70 dias internado (…) quem é coordena o tratamento lá no hospital? O nosso colega ‘genocida’ Clóvis Arns”, disse.
Resposta — Em nota, a aassessoria do Hospital afirmou que “se abstém de quaisquer questões políticas, mas registra respeito à autonomia profissional de seus médicos e entende que as formas de tratamento devem ser discutidas entre médico, paciente e família e “reforça, ainda, que os pacientes internados no Hospital são atendidos, não somente por um profissional, mas por equipe multiprofissional com capacidade técnica idônea”.
Em relação as declarações feitas a respeito do Dr. Clóvis Arns, a instituição disse que ele faz parte de seu corpo clínico há anos e é respeitado pela Instituição, que confia em sua conduta médica e ética”.