SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que dez manifestantes contra a reforma da Previdência detidos na sexta-feira (14) no entorno da USP, no Butantã, foram liberados neste sábado (15).


De acordo com o órgão, foi concedida liberdade provisória com medida cautelar (comparecimento trimestral em juízo).


Já em outro caso, de três rapazes acusados de atear fogo a um ônibus em São Paulo na sexta, a prisão preventiva dos três foi decretada neste sábado.


A prisão dos manifestantes da USP foi motivada por um carro queimado na avenida Vital Brasil. Os detidos afirmam que não participaram do episódio.


Os manifestantes dizem que ao chegarem à Vital Brasil viram um carro antigo sendo queimado.


Policiais militares relataram ao delegado do caso, Fabiano Barbeiro, que o carro teria furado o bloqueio e teria sido queimado em represália. Os manifestantes negam.


Advogado de um dos detidos, Pedro Azevedo Sodré Filho acredita que os manifestantes foram escolhidos como exemplos políticos de repressão para coibir novos protestos.